" O papel é um cofre, onde podemos depositar jóias raras, e a caneta, é a chave para este cofre "

Procurei versos nas ruas vazias da minha imaginação.
Procurei sons nos comodos escuros da minha solidão.
Procurei palavras na boca calada, encontrei oração.
E as lágrimas que corriam não era medo nem dor era gratidão!!!!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Artrose atinge mais de 70% das pessoas idosas (Mulheres a partir do 50 anos e homens dos 60)

Exercícios na água associados a outros tratamentos auxiliam na redução das dores em pacientes com doenças reumáticas
Muitas pessoas com mais de 60 anos já sentem os efeitos da osteoartrite, também conhecida como artrose. A artrose é uma doença reumática que incide principalmente nas articulações dos joelhos, coluna, quadril, mãos e dedos e é a mais comum das doenças reumáticas. Mais de 70% das pessoas, acima de 70 anos, têm evidência radiográfica desta doença, mas apenas parte delas desenvolvem sintomas.

Na artrose ocorre o desgaste progressivo da cartilagem das articulações e uma alteração óssea, os chamados ‘bicos de papagaio’.

Segundo o médico ortopedista João Vieira de Campos Filho, a artrose é um processo que causa degeneração das articulações e que normalmente é caracterizado pela presença de dor, redução da mobilidade articular até rigidez, deformidades, claudicação - insuficiência de circulação arterial quando em membros inferiores (quadril, joelho, tornozelo) e como consequência limitação das atividades físicas. “Geralmente afeta as mulheres a partir dos 50 anos e os homens após os 60 anos”, explica o médico.

As causas e origem da doença podem ser hereditárias; mecânicas - que resultam em deformidade dos membros por exercícios repetitivos, impacto, condicionamento e equilíbrio muscular; metabólicos - são alterações metabólicas como osteoporose, gota ou de origem combinada - associação de mais de um tipo de artrose e geralmente surge após a menopausa ou andropausa.

O ortopedista João Vieira explica que o tratamento deve ser iniciado com fisioterapia, hidroterapia e hidroginástica. “Esses exercícios são importantes para aumento ou manutenção de mobilidade e arco de movimento articular”, afirma. De modo geral, os exercícios aeróbicos feitos na água auxiliam no fortalecimento.

Perder peso também auxilia no tratamento da artrose, que pode ser associado a terapia eletromagnética; usos de orteses, “são talas para as mãos e punhos, joelheiras, palmilhas, bem como calçados apropriados”, acrescenta João Vieira.

O uso de medicamentos como analgésicos e anti-inflamatórios não hormonais são receitados quando necessário pela não regressão da dor. “Há casos em que são indicadas drogas modificados das doenças osteoartríticas; infiltrações articulares com medicação à base de ácido hialurânicos; esteotomias para correção e alinhamento dos membros; artroplastias e até tratamento cirúrgico em casos leves através de artroscopia para lavagem e debridamentos seletivos.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Depressão

O que é a depressão?

Depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, podem ser atingidas, porém mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Em crianças e idosos a doença tem características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também freqüente.
Como se desenvolve a depressão?
Na depressão como doença (transtorno depressivo), nem sempre é possível haver clareza sobre quais acontecimentos da vida levaram a pessoa a ficar deprimida, diferentemente das reações depressivas normais e das reações de ajustamento depressivo, nas quais é possível localizar o evento desencadeador.
As causas de depressão são múltiplas, de maneira que somadas podem iniciar a doença. Deve-se a questões constitucionais da pessoa, com fatores genéticos e neuroquímicos (neurotransmissores cerebrais) somados a fatores ambientais, sociais e psicológicos, como:
 

Estresse
Estilo de vida
Acontecimentos vitais, tais como crises e separações conjugais, morte na família, climatério, crise da meia-idade, entre outros.

Estudo mostra tendência maior de depressão na meia-idade



 A meia-idade é mesmo uma época triste da vida, segundo um estudo com dados de 80 países que mostrou que a depressão atinge mais homens e mulheres na faixa dos 40 anos.
Os pesquisadores britânicos e norte-americanos concluíram que a felicidade segue uma curva em forma de U: a vida começa alegre, depois fica difícil na meia-idade e retoma a felicidade na velhice.
Estudos anteriores tinham mostrado que o bem-estar psicológico permanecia constante ao longo da vida, mas a nova pesquisa, que será publicada na revista Social Science & Medicine, sugere uma trajetória de altos e baixos.
"De modo extraordinariamente regular pelo mundo as pessoas passam por uma curva de felicidade e saúde mental em forma de U ao longo da vida", disse Andrew Oswald, na Universidade Warwick, da Grã-Bretanha, um dos líderes do trabalho, na terça-feira.
Os pesquisadores analisaram dados sobre depressão, níveis de ansiedade e saúde e bem-estar mental de cerca de 2 milhões de pessoas.
Tanto para homens como para mulheres, a probabilidade de depressão cresce e chega ao pico na faixa dos 40 anos -- um padrão observado em 72 países, da Albânia ao Zimbábue --, segundo a pesquisa. "Acontece com homens e mulheres, com gente solteira e gente casada, com ricos e com pobres, com quem tem filhos e com quem não tem", disse Oswald, que escreveu o trabalho junto com David Blanchflower, do Dartmouth College. "Ninguém sabe por que vemos essa uniformidade."
Uma possibilidade, segundo eles, é que nessa faixa etária as pessoas se dão conta de que não conquistaram muitas de suas aspirações. Outro motivo pode ser que, depois de começar a ver seus contemporâneos de meia-idade morrerem, as pessoas passem a valorizar mais os anos que lhes restam, explicando a subida no nível de satisfação.
A boa notícia é que, se as pessoas chegam aos 70 anos em boa forma física, em média são tão felizes e tão saudáveis em termos mentais quanto um jovem de 20 anos.
"Para as pessoas comuns no mundo moderno, a queda na saúde mental e na felicidade aparece devagar, não de repente, num único ano. Só na faixa dos 50 anos as pessoas ressurgem desse período de baixa.
 
 

 

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Tudo o que precisa saber sobre Obesidade.

Opinião em SaúdeDRA. WUSTANIA VIRGÍNIA C. PASSOS
CRN 6ª R/3712

INTRODUÇÃO:

Um dos principais problemas que enfrenta a área de Saúde, atualmente, é a obesidade. Segundo estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS), calcula-se que cerca de 25% da população mundial é obesa e que destes, 25% morrem por conseqüências diretas ou indiretas da obesidade.

Hoje, a obesidade se tornou um sério problema de Saúde Pública no mundo, superando até mesmo a desnutrição e as doenças infecciosas. Há explicações interrelacionadas para o crescimento do número de obesos nas últimas décadas: mudanças radical nos hábitos alimentares; de uma alimentação mais natural, passou-se a alimentos super-industrializados, refinados, tais como o arroz, a farinha de trigo, o açúcar, o sal, etc. E nos últimos 30 anos, acrescentou-se a isto os chamados “Fest Food”: todo tipo de refrigerantes, “hot-dogs”, sanduíches, etc.

Com a mudança dos padrões alimentares, mudaram também os padrões de gasto de energia. O estilo de vida sedentário e as dietas baseadas em alto índice de gordura e elevada densidade energética são apontados como as principais causas do aumento da obesidade, sobretudo se o obeso apresenta alguma predisposição genética ou tendências para engordar rapidamente quando exposto a fatores ambientais desfavoráveis.

Visando o melhor entendimento do que é, e de como se processa esta patologia, de “n” causas que acomete inúmeras pessoas em todo o mundo, este artigo pretende informar e abordar diversos assuntos que de maneira clara possa proporcionar ao leitor informações sobre aspectos científicos de suas principais dúvidas sobre este assunto.

CONCEITO DE OBESIDADE:

Conceitualmente, através do termo obesidade se denomina o estado em que determinada pessoa apresenta excesso de tecido gorduroso em relação ao normal. É absolutamente verdadeiro que a obesidade é uma síndrome, determinada por inúmeros fatores. Em outras palavras, “n” causas podem ser responsáveis pelo acúmulo de tecido adiposo.

Podemos dizer que a obesidade existe quando a parcela de tecido adiposo representa mais de 20% do peso corporal total no homem e mais de 25% na mulher. Freqüentemente resulta de um balanço energético perturbado no qual a ingesta é maior do que o consumo. A ingesta alimentar é determinada essencialmente pelos centros hipotalâmicos da Fome e da Saciedade. Em muitos obesos estes centros estão desregulados favorecendo o aparecimento da obesidade.

Em relação as causas da obesidade, podemos classificar a obesidade em:


  • Neurológicas

  • Endócrinas

  • Genética

  • De Inatividade Física

  • Farmacológica

  • Ambiental

  • Psicológica

    Obviamente, uma causa não invalida outra; assim sendo, associa-se freqüentemente uma obesidade genética com a inatividade física e a compulsão psicológica para comer e assim sucessivamente.

  • Obesidade Neurológica - É aquela em que problemas neurológicos (tumores, granulomatose, traumas, etc.) afetam regiões do hipotálamo relacionadas com o mecanismo da saciedade (deprimindo-o) ou com o mecanismo da fome (estimulando-o).

  • Obesidade Endócrina - É aquela relacionada ou por excessos ou escassez de hormônios endócrinos associados ou não ao ganho de peso, ora casualmente (hipercortisolismo, hiperinsulinismo), ora associadamente (síndrome dos ovários policísticos), a existência de problemas endócrinos óbvios é pouco freqüente na massa geral de pacientes obesos (menor que 5%). Deve se lembrar que o hipotireoidismo, freqüentemente associado à obesidade, apesar de ser moléstia freqüente, raramente leva a grandes aumentos ponderais devidos à excessos de gorduras.

  • Obesidade Genética - Não há menor dúvida que existe um componente genético na obesidade. Assim sendo a alta incidência (mais de 80%) de crianças obesas advindas de pais obesos não se prende apenas a quantidade calórica que predomina nestes lares, mas sobretudo ao fator genético e da composição corpórea presentes nestes indivíduos.

  • Obesidade de Inatividade Física - Entre os casos mais típicos de obesidade destacam-se aqueles de esportistas que, por uma razão ou outra, deixaram de fazer educação física, estas pessoas em geral comem muito e continuam a fazê-lo após a cessação de exercícios, o que justificam o ganho de peso dessas pessoas e o acentuado grau de obesidade que atingem.

  • Obesidade Farmacológica - É freqüente o aparecimento de obesidade após o uso de certos medicamentos, como neurolépticos, estrógenos, glicocorticóides, progestágenos e anti-histamínicos, o mecanismo que induz ao aumento de peso destes fármacos, estaria relacionado com os mecanismos que regulam a fome e a saciedade alterando-os.

  • Obesidade Ambiental - Podemos enquadrar neste tipo de obesidade àquela relacionadas a circunstâncias ou situações que possam encorajar um indivíduo ao aumento de peso. Dentre estas podemos citar: viagens prolongadas, mudanças ambientais, confinamento ao leito do hospital (sem doença que propicie magreza). Todos estes podem ocasionar um aumento ponderal ao indivíduo.

  • Obesidade Psicológica - Não há como negar o papel de perturbações psíquicas na gênese da obesidade. Há evidentemente, indivíduos que procuram na comida um refúgio para suas carências e neuroses afetivas, por exemplo. Mas a verdade é que boa parte das vezes só isto não explica toda a gama de situações envolvidas no ato de comer exageradamente e, mais ainda, não justifica a obesidade de pessoas que efetivamente não comem demais.

    Em relação aos tipos clássicos de obesidade, em relação à idade do aparecimento e aos fenômenos associados com o seu aparecimento temos, a seguinte classificação:

  • Obesidade da primeira infância - Surge em geral na infância, persiste por toda a vida, é familiar, de difícil tratamento, pois já existe uma hiperplasia de células adiposas maior que as pessoas magras ou obesos do tipo adulto.

  • Obesidade pós-trauma emocional (Ex.: separação dos pais, falecimento de pai, mãe, irmãos, etc.) - por razões emocionais o indivíduo passa a comer mais.

  • Obesidade puberal - a puberdade é um dos períodos mais favoráveis para o aparecimento da obesidade, principalmente em mulheres. A sociedade impõe “padrões” de belezas e esteriótipos de mulheres magérrimas como biotipos aconselháveis e a mídia cultua o “corpo perfeito”, e quem não se encaixa nestes “padrões” sofre as conseqüências. As principais vítimas destes modelos são as adolescentes que ora estão obesas, ora magras demais.

  • Obesidade pré-vestibular - a inatividade física por falta de tempo, mais “o stress” psíquico da preparação do vestibular, mais o tempo enorme sentado estudando e comendo, levam o vestibulando a ser propenso à obesidade nesta época.

  • Obesidade do casamento - após o casamento há freqüentemente maior oferta alimentar, menor atividade física, o que pode levar a um ganho ponderal após o matrimônio.

  • Obesidade Gravídica - a gravidez é um dos grandes marcos na etiologia da obesidade, neste período a mulher se sente mais propensa a comer mais e se não tiver um acompanhamento nutricional adequado, poderá certamente, levar a um ganho de peso que pode tornar-se irreversível.

  • Obesidade de Menopausa - freqüente, associada a perturbações psíquicas e hormonais advindas deste período.

  • Obesidade após parar de fumar - é freqüente e tem pelo menos 3 explicações:

    1) aumento do apetite;
    2) diminuição do metabolismo basal - a nicotina eleva o metabolismo basal;
    3) pode ocorrer diminuição da atividade lipolítica das células.

    Citamos apenas alguns eventos cronológicos e factuais relacionados com o aparecimento da obesidade, e que o seu conhecimento nos permite realmente assegurar que o excesso de tecido adiposo apresenta inúmeras facetas, o que torna preconceituoso tentar entender a obesidade como um fenômeno de explicação única.

    III. TIPOS DE OBESIDADE:

    A obesidade pode ser de dois tipos:

    HIPERTRÓFICA ® Tem início na idade adulta e geralmente responde bem às medidas dietéticas. A restrição calórica leva a mobilização das reservas e os adipócitos reduzem de tamanho.
    HIPERPLÁSICA ® Geralmente se inicia já na infância ou na adolescência e responde mal à restrição alimentar, pois a redução do tecido adiposo corresponde à exigência de diminuição do número de adipócitos para um valor subnormal.

    IV. LOCALIZAÇÃO:

    A proporção entre as circunferências da cintura e dos quadris têm um papel importante na determinação dos riscos para a saúde associados a sobrecarga ponderal. Uma localização de tecido adiposo ao redor da cintura com forma de “maçã” chamamos andróide e este tipo está mais associada a doenças cardiovasculares e diabetes não insulino-dependente. Ao passo que uma gordura localizada em torno dos quadris e coxas com formato de “pêra” chamamos ginóides. Normalmente, os homens tendem a uma acumulação adiposa abdominal, enquanto que nas mulheres existe uma maior propensão ao acúmulo em torno dos quadris e coxas, sendo a adiposidade abdominal observada em menor escala. Na prática uma proporção cintura / quadril superior a 1.0 para os homens ou a 0.8 para as mulheres, indica um aumento de risco para saúde.

    V. FATORES INFLUENTES:

    Como já foi mencionado anteriormente, existe vários fatores que podem levar um indivíduo ao aumento de peso ou mesmo a obesidade, e os mais relevantes ao meu ver seriam:

  • A predisposição genética do indivíduo;

  • Fatores de ordens ambientais;

  • O desequilíbrio entre a ingesta e o consumo calórico;

  • O sedentarismo, ou seja, a falta de uma atividade física prazerosa;

  • Fatores Psicológicos de ordem emocionais.

    VI. CONSEQÜÊNCIAS DA OBESIDADE:

    A relação entre obesidade e complicações médicas é bem definida. À medida que aumenta o peso corporal, o risco de determinadas entidades mórbidas aumenta significativamente. A incidência de hipertensão arterial na obesidade é maior do que em indivíduos de peso corporal mais baixo. De todas as seqüelas anormais da obesidade, o diabetes mellitus é a complicação mais bem documentada. A associação entre obesidades e as dislipidemias também são achados freqüentes como hipertrigliceridemias e hipercolesterolemias.
    As varizes de membros inferiores estão presentes em 28,7% dos casos e as osteoatroses em 27,6% e as dermatites intertriginosas bem como a hiperuricemia e a colecistopatia crônica calculosa também são patologias freqüentemente encontradas.

    VII. DOENÇAS QUE CAUSAM OBESIDADE:

    Não existe propriamente uma doença que cause a obesidade, o que existe de fato são patologias que podem por fatores diversos ocasionar aumento de peso ou mesmo obesidade, como por exemplo: as doenças de ordem psíquicas, endócrinas, neurológicas ou induzidas por algum tipo de droga. Dentre as mais conhecidas podemos citar: o hipotireoidismo, a síndrome dos ovários policísticos, o tratamento com hormônios sintéticos usados como contraceptivos ou no tratamento da menopausa.

    VIII. FATORES EMOCIONAIS E OBESIDADE:

    Os fatores psíquicos, principalmente os de ordem emocionais, são muitas vezes o grande vilão do aumento de peso, que se não controlado poderá levar a pessoa a obesidade.
    Os fatores emocionais, principalmente os ocasionados por perdas familiares de entes queridos, ou mesmo a separação com o cônjuge, ou alguma decepção amorosa, facilmente induz o indivíduo a compensar essa perda aumentando o consumo de determinados alimentos altamente calóricos, como é o caso do chocolate, que induz o organismo a secretar mais serotonina, hormônio do “bem-estar” e da alegria. Estas pessoas tendem a desenvolverem a médio ou longo prazo, quando não tratadas, os chamados distúrbios alimentares. Ora estão muito gordas, ora estão muito magras, e não é raro o aparecimento de duas doenças inteiramente relacionadas a fatores emocionais, como é o caso da Bulimia e a Anorexia, que cada vez mais atinge adolescentes e mulheres de qualquer classe social, além do chamado transtorno do comer compulsivo.
    A Bulimia, um distúrbio alimentar que faz com que o doente coma compulsivamente em um curto espaço de tempo e, em seguida, tente compensar o exagero. Com medo de engordar, induz vômito, faz ginástica excessivamente, usa laxantes e diuréticos. A Bulimia pode ter como conseqüências a insuficiência cardíaca, desgaste do esmalte dos dentes devido ao ácido clorídrico do vômito, inflamação no esôfago, desinteresse sexual e, em casos extremos ruptura de veias do esôfago.
    Apesar de colocarem para fora o que ingerem, bulímicos não emagrecem como os anoréxicos. Mas eles pensam o contrário. Aí, sentem-se liberados para comer e ingerem uma quantidade de calorias tão grande e repetidas vezes que, ao vomitar, não eliminam todas as calorias.
    A anorexia nervosa, caracterizada pela recusa voluntária à ingestão de alimentos e pela preocupação do doente em manter-se excessivamente magro, afeta sobretudo mulheres adolescentes, geralmente de classe social mais alta, e pode matar por inanição ou parada cardíaca. A maioria dos pacientes evita alimentar-se em público, contabiliza as calorias das refeições, faz exercícios compulsivamente e mantém o peso corporal muito abaixo do desejável. O grande perigo está no fato de o anoréxico enxergar-se de forma distorcida, achando-se sempre gordo.

    IX. DROGAS MAIS USADAS PARA EMAGRECIMENTO E SEUS EFEITOS COLATERAIS:

    A princípio o ideal é que não sejam utilizados, já que a curto, médio ou longo prazo, apresentam efeitos colaterais como: hipertensão arterial, ansiedade, depressão, taquicardia, gástrite, cefaléia, distúrbio de equilíbrio, boca seca, além de dependência física, química e psicológica e tendo em vista que só se consegue um bom resultado na perda de peso, quem aprende a controlar melhor seus hábitos alimentares e incorporar mudanças na sua rotina de vida, o que realmente só se consegue de uma maneira natural, isto é, sem ajuda de medicamentos.
    O tratamento medicamentoso da obesidade baseia-se na tríade anorexígenos, hormônios tiroideanos e psicotrópicos.
    As outras drogas, tais como diuréticos, laxantes, etc., têm uso limitado e apenas em condições especiais, podem ser usados já que seu uso não interferem nada na perda de tecido gorduroso.

    a. Anorexiantes - Agem inibindo o apetite. No Brasil temos à nossa disposição os anorexígenos à base de dietilpropina, fenproporex, fenpropanolamina, mazindol e fenflupamina. Cada um deles tem suas peculiaridades e todos agem a nível de Sistema Nervoso Central (SNC) e só podem ser utilizados sob conhecimento e acompanhamento médico.
    b. Hormônios Tiroideanos - A sua utilização na obesidade é altamente polêmica. Evidentemente se há hipotireoidismo associado, seu uso é formal. Quantidades elevadas desse medicamento pode provocar um quadro de tireotoxicose, com perda de peso, isto em geral é criticável, pois estamos criando uma outra patologia.
    c. Psicotrópicos (Neurolépticos) - Levando-se em conta que muitos indivíduos obesos apresentam ansiedade, angústia, medo ou depressão, fica óbvio que, além de um tratamento psicoterápico que eventualmente possa ser realizado, a adição de substância neurolépticas (calmantes ou antidepressivos) podem ser útil no tratamento do excesso ponderal.

    X. OBJETIVOS DO TRATAMENTO DA OBESIDADE:

    1) Reduzir o peso através de dieta hipocalórica e, assim mobilizar o tecido adiposo sobressalente;
    2) Atender às necessidades do paciente no que tange a princípios nutritivos como: aminoácidos essenciais, ácidos graxos essenciais, vitaminas e minerais;
    3) Introduzir bons hábitos alimentares, visto que a distorção deste item pode ter uma considerável parcela de culpa na etiologia do excesso de peso e no insucesso da terapia. O paciente deve mudar seus hábitos alimentares e não simplesmente reduzir as calorias por um certo tempo;
    4) Encorajar o paciente no decorrer do tratamento. A melhor maneira de atuar neste sentido é orientar e elucidar o paciente a respeito de cada procedimento adotado, bem como identificá-lo como ator principal, dependendo dele o êxito final;
    5) Elaborar uma dieta compatível com as condições sócio-econômicas do paciente;
    6) Atender aos horários e locais onde o indivíduo realiza sua refeições;
    7) Manter o peso obtido após a conclusão do tratamento.

    XI. TRATAMENTO DA OBESIDADE:

    A terapia consiste na reeducação do obeso. Claro que não se trata de uma solução mágica. A maioria dos obesos procura uma solução mágica para resolver o seu problema: um hormônio emagrecedor, uma operação, uma medicação milagrosa, uma fórmula mágica, enfim. É óbvio que o tratamento para a redução de peso não oferece nenhuma destas alternativas. É uma mudança de comportamento, uma mudança interna e externa, que o obeso vai se reeducando gradativamente. O tratamento não é um programa de apenas perda de peso, mas de manutenção de peso perdido.
    A terapia de redução de peso, consiste em uma avaliação nutricional abrangente envolvendo indicadores, índices e parâmetros específicos de abordagem nutricional, dentre estes os mais utilizados são IMC (Índice de Massa Corporal), RCQ (Relação Cintura / Quadril), Prega cutânea triciptal, Peso Atual, Altura, atividade Física, etc., Anamnese Alimentar, atentando para hábitos alimentares errôneos, tabus alimentares, preferências e aversões alimentares, condições sócio-econômicas, etc., Avaliação Bioquímica detalhada. Cálculo das necessidades calóricas, que deve ser individualizado, cada pessoa é única com necessidades calóricas diferentes.
    A atividade física deve ser sempre encorajada para ajudar na perda de peso, mobilizando assim os estoques de gordura do tecido adiposo. Deve ser recomendado uma atividade aeróbica como caminhar, dançar, hidroginástica, enfim que seja praticada com prazer e não como obrigação.

    XII. EXAMES NECESSÁRIOS PARA INICIAR UMA DIETA DE EMAGRECIMENTO:

    O interesse pelas avaliações laboratoriais, como auxiliares no “diagnóstico nutricional”, surge à medida que se evidenciam alterações bioquímicas e hematológicas precoces, possibilitando a “intervenção nutricional”, anterior às lesões celulares ou orgânicas. Dessa forma, utilizam-se, como rotina, determinações séricas apropriadas, como: glicemia de jejum, colesterol total e frações (VLDL, LDL e HDL), triglicerídeos, ácido úrico, hemograma, leucograma, uréia e creatinina, são os mais utilizados.
    Estes exames devem ser revisados periodicamente, sempre que necessário, para que se monitorize a eficácia do tratamento dietoterápico.

    XIII. POR QUANTO TEMPO SE DEVE USAR UMA DIETA PARA EMAGRECIMENTO?

    A dieta para emagrecimento, deve ser usada até o paciente sentir-se bem com o peso que alcançou, lembrando que é importantíssimo o acompanhamento mensal do paciente, para verificar a aceitação da dieta prevista, evitar monotonia alimentar, dúvidas que por ventura possa aparecer com a ingesta dos alimentos e suas quantidades, monitoração do peso corpóreo perdido, aumento ou diminuição do apetite, etc.
    Ao fim do tratamento é imprescindível que o paciente volte, para dar continuidade a dieta de “manutenção” do peso corpóreo, que sem dúvida é o maior desafio de todo tratamento da obesidade, devido ao alto índice de abandono do tratamento.

    XIV. QUAL O ÍNDICE DE GLICEMIA PARA COMEÇAR UMA DIETA?

    Em geral, deve-se fazer o exame de glicemia em jejum que deverá ser desejável entre 70 a 110mg/dl (miligramas por decilitros). Mas, valores para mais ou para menos nestes valores também podem perfeitamente começarem a dieta, tudo irá depender de uma avaliação global, onde o nutricionista possa direcionar sua conduta conforme estes resultados.

    XV. APÓS CAMINHADA OU EXERCÍCIO FÍSICO QUAL A DIETA QUE DEVEMOS FAZER?

    Em princípio, toda dieta deve ter acompanhamento de um nutricionista, que é o profissional capacitado e apto em dietas, não só para emagrecimento ou ganho de peso, mas também, em qualquer tipo de patologias, pois cada uma delas têm sua dieta específica.
    Como regra geral, esses exercícios são aeróbicos, e é importante que o indivíduo faça uma refeição leve ao iniciar a atividade, e neste aspecto uma fruta de sua preferência, ou um copo de suco de frutas tropicais podem ser boas pedidas.
    Após o término das atividades é importante que a pessoa alimente-se com uma fonte de carboidratos, para repor as energias, como por exemplo: pães integrais, bolachas, massas, etc. Uma fonte de carboidratos reguladores, para repor as vitaminas, perdidas junto com a transpiração, como por exemplo as frutas ou verduras. Uma fonte de proteínas, ou de origem láctea ou cárnea, para regeneração muscular e tecidual. E em menor quantidade uma fonte de gordura, de preferência as de origem vegetal poliinsaturadas ou monoiinsaturadas, como as margarinas ou azeites que são fontes de ácidos graxos essências.
    Vale salientar, que o tipo de deita específica para cada exercício, é necessário uma avaliação nutricional individualizada onde é importantíssimo adequar alimentos e refeições conforme horários previstos.

    XVI. DIETAS VEGETARIANAS:

    Desde muito tempo a dieta vegetariana, vem cada vez mais ganhando adeptos no mundo inteiro, sendo praticada por pessoas de todas as idades, que passam seus costumes de geração para geração.
    Este tipo de dieta, elimina do seu cardápio diário as carnes vermelhas e as carnes brancas (peixe, frango). Mas como toda regra tem excessões, as dietas “ditas” vegetarianas se subdividem em três grupos fundamentais: o primeiro, chamado lácteo-vegetariano, inclui - além das verduras, frutas, legumes e cereais - também o leite e os seus derivados (iogurtes, queijos, manteiga); o segundo, o lácteo-ovo-vegetariano, admite também o ovo; já o terceiro grupo, o vegetariano puro não aceita nem o leite e seus derivados, nem o ovo.
    Os praticantes da dieta do grupo vegetariano puro correm um risco real de subnutrição crônica, uma vez que alguns aminoácidos essências, são encontrados apenas no reino animal. Sabe-se que os aminoácidos são os “tijolos” constitutivos das proteínas, fundamentais para o bom funcionamento do organismo humano tanto do ponto de vista físico quanto do imunológico, indispensáveis para a defesa contra os agentes patogênicos externos (germes, vírus, substâncias tóxicas).
    Sem os produtos derivados do leite a pessoa fica sujeita à osteoporose, pela falta significativa de cálcio e vitamina D. Isso porque o cálcio que existe em alguns vegetais é inativo à presença dos oxalatos, dos quais os vegetais são ricos, e das fibras, abundantes nos cereais não refinados.
    Além disso, os vegetarianos puros facilmente correm o risco de ter anemia megaloblástica, em conseqüência da carência de vitamina B12, presente exclusivamente nos alimentos de origem animal. Os vegetarianos que seguem a dieta radical só com vegetais necessita de um suplemento de aminoácidos “essências”.
    Se excluirmos a dieta vegetariana pura, que é desaconselhável, os outros dois tipos podem ser adotados com benefícios para a saúde. Sobretudo os praticantes da dieta lácteo-ovo-vegetariana têm uma alimentação bastante equilibrada, esta dieta pode apresentar significativas reduções do número de diabéticos, de doentes de câncer de mama e de Cólon, de cardiopatias e de portadores de cálculos na vesícula biliar.
    Em suma, o melhor é aderir a uma dieta devidamente balanceada, que contém proteínas de origem animal e vegetal, carboidratos e lipídios. E procurar sempre orientação especializada em saúde ou nutrição.

    XVII. ERRO ALIMENTAR X CONSEQÜÊNCIAS DE UMA DIETA MAL ORIENTADA:

    Na maioria das vezes, os erros alimentares estão sempre relacionados a dietas mal elaboradas e sem nenhum respaldo científico. Na prática qualquer pessoa consegue inventar uma dieta para emagrecimento, fazendo combinações malucas de alimentos ou mesmo retirando um ou mais grupos de alimentos que são indispensáveis à vida. A verdade é que ninguém consegue passar o resto da vida comendo apenas abacaxi, por exemplo, ou tomando só líquidos. Esse é o problema número um de todas as chamadas dietas da “moda”, que fizeram ou ainda fazem sucesso, elas não podem ser seguidas por tempo indefinido. A médio ou longo prazo, sempre prejudicam o organismo, especialmente daqueles que querem emagrecer a qualquer custo.
    As conseqüências de uma dieta mal orientada são várias, desde uma simples dor de cabeça, tonturas, vista embaçada, boca seca, até conseqüências mais sérias como anemias, desidratação, desnutrição, carência de vitaminas, principalmente vitamina A, C e complexo B, e em casos graves coma e morte por inanição.
    No fundo, todos sabem de cor qual seria o regime ideal: comer um pouco de cada tipo de alimento (verduras, legumes, carnes, frutas e cereais) em horários adequados para as refeições, sem abusar de doces nem de frituras. Mas as pessoas acabam apelando para aquelas dietas que prometem fazê-las perder em uma semana os quilos conquistados em meses. E quando voltam ao cotidiano normal, recuperam os quilos perdidos em dobro, ocorrendo um círculo vicioso que chamamos de efeito “sanfona”.

    XVIII. CALORIAS:
    Muito foi falado até agora sobre dietas, mas não podemos falar em dietas, sem antes dismistificar alguns conceitos que para muitos são a chave para todo entendimento do nosso assunto.
    Calorias - são a quantidade de calor gasto para a produção de energia (ATP), esta caloria está presente em todos os alimentos, uns mais calóricos, outros menos calóricos. Do mesmo modo que conseguimos facilmente calorias através da alimentação, também conseguimos gastá-la em mais ou menos grau, conforme a atividade que estamos desempenhando. Vale salientar que não gastamos calorias apenas fazendo exercício físico, mas em tudo que fazemos, até mesmo pensando, estamos gastando calorias. É o equilíbrio entre o que gastamos e o que consumimos em termos de ingesta e consumo, que irá definir se engordamos ou emagrecemos. Em média para um indivíduo de estatura mediana e peso de 70 kg são necessários 2500 calorias ao dia.
    Aquilo que não gastamos em termos de calorias, são armazenados no nosso tecido de reserva, no chamado tecido adiposo, e é o aumento no reservatório dos adipócitos (cels. que formam o tecido adiposo) que nos fazem engordar.

    XIX. CONCEITO DE GLICÍDIOS:

    Os glicídios são os carboidratos, quase que puramente energéticos, encarregados de produzir as calorias. Os carboidratos representam a principal fonte de energia para o organismo sendo fornecida por diversos alimentos como os cereais e seus derivados (farinha, féculas, pães, biscoitos e outros), por raízes, tubérculos, frutas, leguminosas e açúcares entre as principais fontes. Os glicídios fornecem 4 kcals por grama de alimento.

    XX. CONCEITO DE LIPÍDIOS:

    Os lipídios são as substâncias gordurosas, que além do seu papel energético (cerca de 25 – 30% do aporte calórico, deve ser constituído de lipídios), são responsáveis pelo transporte de certas vitaminas que não se dissolvem em água (A, D, E, e K chamadas lipossolúveis). A principal fonte de lipídios deve ser de origem vegetal (poli insaturadas ou mono insaturados) que são fonte dos ácidos graxos essenciais, e deve-se evitar as gorduras saturadas de origem animal, com a finalidade de prevenir o aparecimento de doenças coronarianas. Os lipídios fornecem 9 kcal por grama de gordura.

    XXI. CONCEITO DE PROTEÍNA:

    As proteínas são consideradas como a substância fundamental de todos os seres vivos. As proteínas são fonte dos aminoácidos essenciais e de alto valor biológico, responsáveis pela renovação tecidual, hematológicas, linfocitárias, etc. Estão presentes na alimentação, nos alimentos de origem animal (carne, frango, peixes, vísceras, etc.), nos derivados do leite (queijos, manteigas, iogurtes, coalhada, etc), e nas leguminosas como: feijão, lentilha, ervilha, soja, grão-de-bico, etc. Nestes últimos a proteína encontrada é de origem vegetal e de baixo valor biológico, com exceção da soja. As proteínas fornecem 4 kcal por gramas de alimento.

    XXII. ALIMENTOS DIET X LIGHT:

    A oferta desses alimentos não pára de crescer: nos últimos quatro anos, a indústria dietética registrou um aumento anual de 30% nas vendas, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos (ABIAD). No entanto a opção por esses alimentos não é sucesso garantido em dietas de emagrecimento e o consumidor deve ficar atento aos rótulos desses produtos, se quiser diminuir o ponteiro da balança.
    Muita gente confunde as duas coisas. Para ser considerado DIET, a fórmula tem que substituir totalmente um dos ingredientes tradicionais de sua composição, como a gordura, o açúcar e o glúten. Já os produtos LIGHT são aqueles que sofreram redução de, no mínimo, 25% nas calorias de pelo menos um dos seus ingredientes.
    Outra diferença entre os dois, é que, os DIET foram elaborados principalmente para atender às pessoas com restrições nutricionais, como os diabéticos, alérgicos a lactose e assim por diante. Por outro lado, os LIGHT estão mais voltados para quem quer diminuir a ingestão de calorias ou o consumo de gorduras.
    O fato do alimento ser LIGHT ou DIET não isenta o prato de calorias. Seu valor pode ser reduzido em maior ou menor grau, dependendo da tecnologia e das matérias-primas empregadas no produto. Determinadas marcas podem apresentar diferentes calorias, para mais ou para menos, isso ocorre porque os fabricantes usam tecnologias e ingredientes diferentes.
    Outro erro, bastante cometido pelas pessoas que utilizam estes produtos, é que a maioria pensa que pode repetir a dose só porque é LIGHT ou DIET. A vantagem desses produtos é ser menos calóricos. Se comer em dobro, vai dar na mesma, ou até piorar a situação.
    Vale salientar que os produtos DIET nem sempre são menos calóricos do que os originais, um exemplo disto são os chocolates para diabéticos. Isto ocorre porque quando o adoçante é utilizado, os outros ingredientes, como a gordura, passam a ser usados em maior quantidade a fim de compensar o volume dado pelo açúcar na receita original.
    Sabendo utilizar, esses alimentos podem ser boas opções de escolhas, pois muitos trazem benefícios à saúde principalmente porque tem menos gordura. Entre os que reúnem mais qualidades estão os leites e os derivados. Eles conservam as proteínas e o cálcio, descartam a gordura e substituem o açúcar. Os frios e embutidos também saem ganhando na luta contra a gordura.

    XXIII. CONCEITO DE ADOÇANTES E SEUS PRINCIPAIS TIPOS:

    Os adoçantes ou edulcorantes, foram criados para substituir o açúcar, nas preparações, e são elaborados por matérias-primas distintas e por isso apresentam sabor e calorias diferentes.
    Existem os adoçantes naturais, como: a frutose, stévia, sorbitol e manitol. E os edulcorantes artificiais, como: aspartame, ciclamato de sódio, sacarina, acessulfame-K e sucralose.
    Por exemplo: 1 ½ colher (chá) de frutose tem 24 calorias e 4 gotas de adoçante de Stévia, zero. Como regra, a maioria das versões líquidas é isenta de calorias, ao contrário da substância em pó.

    XXVI. CALORIAS EM QUANTIDADES CASEIRAS DE ALGUNS ALIMENTOS:

    Açúcar refinado1 col de chá rasa (10g)48 kcal
    Adoçante*1 gota4 kcal
    Café com açúcar1 xícara (50 ml)26 kcal
    Café sem açúcar1 xícara (50 ml)2 kcal
    Aguardente½ copo (100 ml)231 kcal
    Cerveja1 copo (240 ml)101 kcal
    Champagne1 taça (100 ml)85 kcal
    Chopp1 tulipa (150 ml)90 kcal
    Vodka1 cálice (30 ml)72 kcal
    Whisky1 dose (100 ml)240 kcal
    Vinho tinto1 taça (100 ml)65 kcal
    Vinho branco seco1 taça (100 ml)85 kcal
    Feijão preto1 colher de sopa (25 g)83 kcal
    Feijão verde1 concha (200 g)140 kcal
    Feijoada completa1 concha (200 g)430 kcal
    Arroz branco1 colher de sopa (20 g)30 kcal
    Macarronada1 prato (200 g)389 kcal
    Pizza mussarela1 fatia (140 g)331 kcal
    Lazanha bolonhesa1 porção (100 g)139 kcal
    Bolacha salgada**Unidade29 kcal
    Bolacha doce***Unidade25 kcal
    Pão francêsUnidade (50 g)135 kcal
    Pão integral1 fatia (15 g)58 kcal
    Queijo ricota1 fatia (30 g)50 kcal
    Queijo minas1 fatia (30 g)112 kcal
    Queijo reino1 fatia (30 g)155 kcal
    Azeite de oliva1 colher de sopa (10 g)90 kcal


    XXV. ORIENTAÇÕES PARA UMA DIETA SAUDÁVEL:

    Como linha geral, determina-se que o plano de alimentação seja individualizado, fracionado e adaptado às condições de vida do paciente. Cada pessoa deve receber instruções dietéticas de acordo com idade, sexo, estado metabólico, momento biológico (gravidez, etc.), atividade física e doenças associadas, visando à eutrofia plena ou a correção de disfunções.

  • Manter ingestão hídrica adequada (mínimo de 2 litros /dia).

  • Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras solúveis e insolúveis.

  • Evitar o uso dos suplementos dietéticos, devido a sobrecarga renal e hepática, e só usá-lo com orientação do Médico ou Nutricionista.

  • Diminuir o uso de sal das preparações.

  • Fracionar as refeições em 5 ou 6 ao dia com intervalos de 2 a 4 horas.

  • Preferir as gorduras de origem vegetal, como óleos de soja, milho, canola, girassol e azeite de oliva.

  • Eliminar o hábito de fumar.

  • Manter a ingestão de proteínas em níveis moderados (não exceder 1,2 g/kg/peso corporal/dia)

  • Ingerir mais frutas e verduras ao dia, especialmente vegetais verdes (couve, espinafre, etc.), amarelos (cenoura, abóbora, etc.) e frutas cítricas (goiaba, acerola, laranja, etc.)

  • Preferir cereais integrais aos refinados.

  • Reduzir o consumo de carnes vermelhas, substituindo-as, pelo menos três vezes por semana, por aves e peixes, cuja pele deve ser retirada antes do preparo.

  • Usar os adoçantes com moderação, e preferir os derivados de aspartame, sacarina, sucralose ou acessulfame, quando indicado.

    Finalmente, o paciente deve aumentar o gasto energético com atividade física regular e constante, devendo ser orientado a escolher, dentro da mudança de estilo de vida proposto, uma ou mais atividades físicas, de acordo com sua habilidade pessoal e disponibilidade de tempo, para que o plano de atividade física x dieta seja um ponto primordial de sucesso dentro da necessidade de se gerar um déficit energético e, conseqüentemente, uma perda de peso satisfatória.


  • Obesidade em minha vida( Solange Arruda)

    Sou uma mulher de cinquenta anos e sempre vivi acompanhada desse fantasma que é a obesidade.
    Quando criança me comparavam com minha avó bem gorda. Esses tipos de comparação arrasam com nossa alto estima. Mas com o passar dos anos fui superando, gostava de mim. E na adolescencia quando comecei a trabalhar de dia e a noite estudava, emagreci. Todos me elogiavam. Era muito bom. Foi uma época de me sentir amada. Casei, tive filhos, ai o peso da obesidade me incomodou. De 53 quilos passei a pesar 61, após o primeiro filho. Depois do segundo filho ainda continuei com meus 60 e alguma coisa. Mas me incomodava muito. Fiz vários regimes com remedios controlados, quando parava engordava mais e mais.
    Cheguei então aos 70, 75... Continuei fazendo dietas mirabolantes, e sempre o mesmo resultado. Fiz caminhadas, academia. Mas não sou muito fã de exercicios. Então com a vida sedentaria e com os anos passados, cheguei aos quarenta e cheguei a pesar 83 quilos. Puxa, não tinha jeito mesmo. Então a alguns anos atraz descobri que tinha Diabetes. Bom ai tive mesmo que feixar a boca, oba descobri o segredo pra ser magra!!! Passei a pesar 60 quilos, apesar da doença me sentia bem. Relaxei, me vislumbrei por alguns anos magrinha e vestindo roupas da minha filha de 25. Mas... o tempo passou, a menopausa chegou, a preguiça se instalou. Pronto estou novamente com quase 80 quilos. Desanimada, decepcionada comigo mesma. É facil ditar regras, bla, bla, bla, bla. Mas na pele a coisa é outra. Com diversos fatores que cooperam com a obesidade é dificil. Tenho que ter auto-estima e vontade de emagrecer. Mas a boca não para, a ansiedade me leva a coimer coisas que nem mesmo pra minha saude faz bem. Tive regras em minha alimentação, comer ração humana, chás a pós o almoço, deixar de jantar... Uffaaa!!! Mas a fome é grande e quando me escondo de mim mesma avanço na despensa, na geladeira. Procuro chocolates, sorvetes, bolos...

    Gostaria que realmente algo funcionasse para a obnesidade ser curada.

    terça-feira, 2 de agosto de 2011

    Causas e sintomas da menopausa.

    O estrogênio, mais especificamente o estradiol, é o hormônio natural e básico da mulher. Sua produção começa na adolescência, quando é responsável pelo aparecimento dos sinais sexuais secundários na mulher e vai até a menopausa.
    A falta de estrogênio causa as ondas de calor ou fogachos, de forma variável, em aproximadamente 75% a 80% das mulheres. O estrogênio também é responsável pela textura da pele feminina e pela distribuição de gordura. Sua falta causará a diminuição do brilho da pele e uma distribuição de gordura mais masculina, ou seja, na barriga.
    É a falta de estrogênio que causa a secura vaginal, que acaba por afetar o desejo sexual, pois transforma as relações em algo desagradável e doloroso.

    O estrogênio também é relacionado ao equilíbrio entre as gorduras no sangue, colesterol e HDL - colesterol. Estudos mostram que as mulheres na menopausa têm uma chance muito maior de sofrerem ataques cardíacos ou doenças cardiovasculares.
    Outra alteração importante na saúde da mulher pela falta de estrogênio é a irritabilidade e a depressão. O estrogênio está associado a sentimentos de bem-estar e elevada autoestima, e a falta dele pode causar depressão em graus variados.

    Por último, o estrogênio é responsável pela fixação do cálcio nos ossos. Após a menopausa, grande parte das mulheres passará a perder o cálcio dos ossos, doença chamada osteoporose, responsável por fraturas e por grande perda na qualidade de vida da mulher.

    Estudos recentes têm associado a falta de estrogênio ao Mal de Alzheimer, perda progressiva e total da memória.

    O que é menopausa?

    Meu corpo esta mudando ou sofrendo mutrações?? kkkkk
    Estou na faze dos cinquenta, a menopausa chegando.
    Preciso me informar, me cuidar, me tratar , me proteger.

    O que é menopausa?
    É o nome que se dá à última menstruação espontânea da mulher. O período da vida que antecede e precede a menopausa é chamado climatério (vai dos 45 aos 60 anos).
    Nessa fase, os ovários deixam de produzir os hormônios estrogênios e progestógeno, de forma gradativa até perderem de vez a capacidade de funcionar. A mulher então deixa de ter a capacidade reprodutiva.
    Não é uma doença, é apenas um estágio na vida da mulher. No entanto, ocorrem diversas modificações no organismo feminino nessa fase que podem predispor o aparecimento e o agravamento de várias doenças.
    A principal característica da menopausa é a parada das menstruações.
    No entanto, em muitas mulheres, a menopausa se anuncia por irregularidades menstruais, menstruações mais escassas, hemorragias, menstruações mais ou menos frequentes. Outros sinais e sintomas característicos como ondas de calor, alterações do sono, da libido e do humor, bem como atrofia dos órgãos genitais, aparecem em seguida.
    Não existe idade predeterminada para a menopausa. Geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos, no entanto, pode ocorrer a partir dos 40 anos sem que isso seja uma anormalidade. É dita menopausa precoce quando ocorre espontaneamente ou por cirurgia antes dos 40 anos.

    Não há relação entre a primeira menstruação e a idade da menopausa, nem tampouco existe relação entre a idade familiar da menopausa e a sua.

    Se bem que em algumas mulheres tenham poucos ou nenhum sintoma durante o período da menopausa (climatério), a maioria poderá sentir alguns sintomas e apresentar alguns sinais:
    • ondas de calor;
    • suores noturnos;
    • insônia;
    • menor desejo sexual;
    • irritabilidade;
    • depressão;
    • ressecamento vaginal;
    • dor durante o ato sexual;
    • diminuição da atenção e memória.
    De acordo com recentes estudos, as ondas de calor ocorrem em mais de 50% das mulheres que entram na menopausa e sua frequência diminui para 30% das mulheres após três anos de menopausa. Apesar disso, os sintomas podem persistir em 16 % das mulheres com 67 anos de idade.