" O papel é um cofre, onde podemos depositar jóias raras, e a caneta, é a chave para este cofre "

Procurei versos nas ruas vazias da minha imaginação.
Procurei sons nos comodos escuros da minha solidão.
Procurei palavras na boca calada, encontrei oração.
E as lágrimas que corriam não era medo nem dor era gratidão!!!!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Mulheres brasileiras não sabem envelhecer?

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Em outras culturas, o investimento em outros capitais é muito mais importante para a mulher.
“A partir dos dados da minha pesquisa comparativa com mulheres brasileiras e alemãs de mais de 50 anos, posso dizer as brasileiras não sabem envelhecer bem”, afirma. Na observação entre dois universos, as alemãs pareceram mais confortáveis com envelhecimento. “No Brasil, tenho observado um abismo enorme entre o poder objetivo, o poder real que elas conquistaram e a miséria subjetiva que aparece em seus discursos”. Essa miséria diz respeito a assuntos como gordura, flacidez, decadência do corpo, insônia, doença, medo, solidão, rejeição, abandono, vazio, falta, invisibilidade e aposentadoria.
Ao observar a aparência das alemãs e das brasileiras, ela percebeu que aqui as mulheres se parecem mais jovens e estão em melhor forma, mas o que sentimos é de desvalorização. “A discrepância entre a realidade objetiva e os sentimentos subjetivos das brasileiras me fez perceber que aqui o envelhecimento é um problema muito maior, o que pode explicar o enorme sacrifício que muitas fazem para parecer mais jovens, por meio do corpo, da roupa e do comportamento. Elas constroem seus discursos enfatizando as faltas que sentem, e não suas conquistas”.
Comparando os discursos, Mirian chegou a conclusões interessantes. No Brasil, segundo ela, se dá ênfase a decadência do corpo e a falta de homem é uma característica do discurso das brasileiras. “A ideia de falta, de invisibilidade e de aposentadoria só apareceu no discurso das brasileiras. As alemãs enfatizaram a riqueza do momento que estão vivendo, em termos profissionais, intelectuais e culturais”, diz.
As alemãs consideram os 51 anos um momento de grande realização e possibilidades, valorizam o trabalho, a saúde e a qualidade de vida que conquistaram. Acham ‘falta de dignidade’ uma mulher querer parecer mais jovem ou se preocupar em ‘ser sexy’, além de imaturidade e infantilidade incompatível com o esperado para uma mulher nesta faixa etária. “O corpo, para elas, não é tão importante, a aparência jovem não é valorizada e, sim, a realização profissional, a saúde e a qualidade de vida. Algumas me disseram que não compreendiam por que a mulher brasileira gosta de receber elogios e cantadas na rua. Uma delas me disse uma vez: ‘você mesma é que deve se sentir atraente e não precisa de ninguém para dizer se é ou não. É uma falta de dignidade ser tão dependente dos homens’”.
Questionada sobre o pânico do envelhecimento, Mirian diz que numa cultura onde o corpo é um capital - mas que ter um marido parece ser ainda mais importante ainda -, é muito difícil e quase dramático, envelhecer sozinha. “Mas aprendi, e continuo aprendendo, com mulheres como Leila Diniz, Simone de Beauvoir, minhas pesquisadas alemãs e agora as brasileiras, que é possível envelhecer com menos sofrimento, se valorizarmos e investirmos em outros capitais, e não apenas no capital físico ou no marital’”.

Beleza madura, mulheres maiores de 50 anos.

A maioria das mulheres brasileiras com mais de 50 anos acredita que a sociedade precisa mudar sua visão sobre o sexo feminino e o envelhecimento. Essa é uma das conclusões obtidas no terceiro estudo global de Dove, que faz parte da Campanha pela Real Beleza. Foram entrevistadas 1.450 mulheres de 50 a 64 anos, em nove países – incluindo o Brasil.

A pesquisa mostra que 93% das entrevistadas acreditam existir falsos conceitos sobre as mulheres com mais de 50 anos, como improdutividade, descaso com a aparência e falta de vaidade. Para a psicoterapeuta Maria Tereza Maldonado, os preconceitos contra o envelhecimento estão vinculados, entre outros fatores, à cultura do descartável. "Joga-se fora tudo o que é visto como antigo e ultrapassado, de celulares a relacionamentos", afirma.

Por causa das mudanças na aparência relacionadas à idade, cerca de 80% das participantes da pesquisa evitam vestir peças reveladoras e se despir na frente do parceiro. Entretanto, elas confessam que se sentem jovens demais para serem consideradas velhas e assumem a idade com orgulho. "O conceito de velhice precisa passar por modificações, mas é preciso mais de uma geração para produzir diferenças significativas", pondera Maria Tereza.

Mais detalhes

As entrevistas também mostram que só juventude não basta, mas sim ter saúde, relacionamentos familiares, amigos e sucesso profissional. Além disso, sentir-se contente com a forma e o peso do corpo é mais importante do que ser bela. "Sou vaidosa e me sinto bastante à vontade com a minha idade e bem mais feliz do que quando tinha 40 anos" conta Rita Castro, de 51 anos.

Apesar de reclamarem da dificuldade em conseguir um parceiro após os 50 anos, as brasileiras aproveitam as oportunidades do envelhecimento e se abrem para novos interesses, enquanto os homens se recolhem. Outra revelação: seis em cada dez entrevistadas acreditam que, enquanto homens com mais de 50 são vistos como “distintos”, mulheres são consideradas decadentes ou acabadas.

A conclusão do estudo é de que as mulheres encaram a maturidade de forma positiva, procurando celebrar seu momento atual e aproveitá-lo em toda a sua plenitude. A idade está mais relacionada à qualidade de vida do que ao número de anos vividos.

Vitimas na cirurgia plástica em 2012

  1. Mãe de modelo vítima de lipoaspiração também morreu após ...

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    31 out. 2012 – Pai adotivo da modelo Pamela Nascimento, morta durante uma lipoaspiração em São Paulo, o pescador Adilson Alves, de 48 anos, lembrou ...
  2. Modelo morre durante cirurgia de lipoaspiração ... - Folha de S.Paulo

    www1.folha.uol.com.br/.../1177511-modelo-morre-du...Em cacheCompartilhar
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    30 out. 2012 – 30/10/2012 - 07h00. Modelo morre durante cirurgia de lipoaspiração em clínica de SP ... Foi a tia da vítima, Enedida Nascimento, 61, quem decidiu procurar a polícia. ... Ex-policial escreve sobre caso de empresário japonês esquartejado · Detalhes importantes revelados em livro sobre cirurgia plástica ...
  3. G1 - Polícia investiga morte de atriz durante lipoaspiração em SP ...

    g1.globo.com/.../2012/.../policia-investiga-morte-de-at...Em cacheCompartilhar
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    30/10/2012 10h18 - Atualizado em 30/10/2012 18h26 ... Pamela Baris do Nascimento morreu na mesa de cirurgia depois do seu fígado ser perfurado ... O Hospital Green Hill, fundado em 1969, referência no segmento de cirurgias plásticas estéticas e ... Bombeiros informaram que não houve vítimas e o fogo foi controlado.
  4. G1 - Mulher morta durante lipoaspiração será enterrada em Osasco ...

    g1.globo.com/.../2012/.../mulher-morta-durante-lipoas...Em cacheCompartilhar
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    14/12/2012 06h40 - Atualizado em 14/12/2012 13h23 ... que morreu durante uma cirurgia plástica vai ser enterrado nesta sexta-feira (14), no Cemitério Santo Antônio, em Osasco, ... Ainda segundo os parentes, a vítima era muito vaidosa.
  5. Arquivo para Lipoescultura - Dr. Marcel Molon

    www.marcelmolon.com.br/categoria/lipoescultura-2/Em cacheCompartilhar
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    Publicado em 24 de outubro de 2012 por molon. Abdominoplastia, lipoaspiração , lipoescultura – há tantos termos em cirurgia plástica envolvendo a forma ... pode economizar tempo durante sua pesquisa em cirurgia plástica. ... Cirurgia plástica para mulheres vítimas de agressão · Cirurgia plástica: quem está capacitado?
  6. Modelo morre durante lipoaspiração em SP - Band.com.br - UOL

    noticias.band.uol.com.br/cidades/noticia/?id...Em cacheCompartilhar
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    30 out. 2012 – Polícia Civil vai investigar possibilidade de erro médico; vítima era de Santa ... terça-feira, 30 de outubro de 2012 - 17h10 Atualizado em terça-feira, 30 de ... fundado em 1969, referência no segmento de cirurgias plásticas ...
  7. Família de mulher que morreu após lipo quer investigação

    www.portalsatc.com › homenoticiasEm cacheCompartilhar
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    31/07/2012 14:20:45 - Atualizado em 31/07/2012 14:00:21 ... dos Santos de Campos, 36 anos, que foi a óbito após uma cirurgia plástica de lipoaspiração e ... não foi passada aos familiares”, informou a cunhada da vítima Zoraide Rocha.
  8. Veja outras cirurgias plásticas que terminaram em tragédia - Foto 1 ...

    noticias.r7.com/.../veja-outras-cirurgias-plasticas-que-te...Em cacheCompartilhar
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    Publicado em 3/12/2012 às 01h30: atualizado em 4/12/2012 às 14h16 ... Após gastar quase R$ 6.000 por uma cirurgia plástica na barriga e ter complicações,; Bruna foi eleita ... Baris Nascimento, de 27 anos, ocorrida em 19 de outubro durante uma lipoaspiração. ... Conheça as vítimas do massacre na escola de Newtown ...
  9. Secretaria morre apos fazer plastica e lipoaspiracao - RAC

    www.rac.com.br › notíciasCampinas e RMCEm cacheCompartilhar
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    29 jun. 2012 – Secretária morre após fazer plástica e lipoaspiração ... marido da vítima, ela foi internada no início da semana, fez a cirurgia no dia seguinte e, ...
  10. Modelo brasileira morre durante lipoaspiração - Saúde - Correio da ...

    www.cmjornal.xl.pt/.../modelo-brasileira-morre-durant...Em cacheCompartilhar
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    31 out. 2012 – Domingo, 16 de Dezembro de 2012 - 0:28 ... gosto destas coisas”, lamentou a tia da vítima, Enedida Nascimento, que decidiu reportar o caso ... A cirugia plastica antigamente só era usada para corrigir imperfeições drasticas, ...

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Lipoaspiração

LIPOASPIRAÇÃO

A gordura do organismo está depositada nas células gordurosas as quais têm a capacidade de aumentar ou diminuir de volume de acordo com a maior ou menor quantidade de gordura absorvida no seu interior.
Vários locais do corpo servem de acúmulo para estas células. Abaixo da pele existe uma camada denominada de subcutâneo. A maior parte dessas células deposita-se nesta zona. Existem, entretanto, outras regiões que também servem de depósito, como por exemplo, no interior da cavidade abdominal, entre as alças intestinais. A maior parte do tecido gorduroso (ou adiposo), entretanto, deposita-se no subcutâneo.
O grau de adiposidade de uma pessoa depende de vários elementos. Entre eles destacam-se os fatores genéticos e o tipo de alimentação.
 
Fatores genéticos são, sem dúvida, elementos importantes no desencadeamento de um depósito maior ou menor de gordura. Existem verdadeiras linhagens familiares que predispõem a estes depósitos.
O tipo de alimentação também é um fator importante no desencadeamento de um acúmulo maior ou menor. Um mau hábito alimentar, sem dúvida pode desencadear a obesidade. É sabido que o exercício e as dietas têm condições de desencadear a queima de gordura e propiciar emagrecimento.

Existem, por outro lado, depósitos de gordura localizados em determinadas regiões do organismo, que por regimes alimentares ou exercícios, mesmo localizados, dificilmente são capazes de serem corrigidos.
Existem alguns exemplos clássicos:
 
A região abdominal inferior (abaixo da cicatriz umbilical). À medida que a pessoa avança na idade este depósito tende a ficar cada vez maior, formando uma saliência mais ou menos proeminente.
A região dos quadris é outra zona que também pode ser sede de acúmulo localizado de gordura, formando os culotes.

O estudo destas regiões de depósito localizado de gordura tem mostrado que exercícios, ou mesmo emagrecimento, não tem condições de retirar completamente a quantidade de gordura aí depositada.
Durante muito tempo o tratamento convencional para este tipo de alteração funcional e estética foi bastante difícil, pois era realizado com técnicas precárias e com resultados que deixavam a desejar.
No final da década de 70, um francês denominado Illouz, relatou um método de retirada de gordura localizada através de um procedimento denominado lipoaspiração.
Este método consiste na introdução de uma cânula metálica no subcutâneo que ligada a um aparelho de fazer vácuo aspira quantidades de gordura. À medida que a cânula é movimentada no interior da zona de acúmulo de gordura, esta é absorvida para dentro da cânula e retirada do subcutâneo. Desta maneira, com esta cirurgia existe a possibilidade de retirar maior ou menor quantidade de gordura do interior das zonas de depósito exagerado.
A lipoaspiração não é um tratamento para a obesidade. Serve sim para retirar acúmulos de gordura localizada em determinadas regiões do organismo.
No culote, por exemplo, a gordura deposita-se na face lateral da coxa dando aspecto antiestético característico desta alteração.
Quando se faz a lipoaspiração, a retirada da gordura do subcutâneo inicialmente desencadeia uma zona de excesso de pele. Entretanto, com o tempo, este excesso vai sofrendo uma retração progressiva. Depois de 30, 60 ou 90 dias observa-se que a pele não apresenta mais as dobras características do excesso. Às vezes são necessários de 6 meses a 1 ano para que ocorra esta acomodação da pele.

LIPOESCULTURA

Assim como pode ser feito lipoaspiração, a gordura retirada pode ser reinjetada em outras zonas do corpo.
Costuma utilizar-se o termo lipoescultura quando a cirurgia consiste na retirada de gordura de determinadas zonas e reinjeçao em outras zonas deprimidas.
A gordura reinjetada sofre um processo de absorção. Aproximadamente 30% desta gordura injetada é absorvida pelo organismo, de maneira que é necessária uma correção exagerada (em 30%), para que o resultado final seja adequado. É claro que nesta circunstância também será necessário aguardar um tempo de até 1 ano para que ocorra a integração e acomodação deste tecido transplantado na sua nova posição.
Como é muito difícil para o cirurgião avaliar exatamente a quantidade de gordura que está sendo retirada e a que está sendo deixada em seu lugar, existe uma grande percentagem de casos em que é necessário fazer-se uma correção (ou retoque) no período pós-operatório. Pequenas quantidades de gordura podem manifestar-se como saliências mais ou menos evidentes na superfície externa, após a cirurgia.
Em geral estas cirurgias de retoque pós-operatório são bastante mais simplificadas que as cirurgias de lipoaspiração convencional. Podem ser realizadas com anestesia local, e freqüentemente são associadas à lipoaspiração de outras regiões que não haviam sido realizadas no primeiro procedimento.
ANESTESIA
Existem diferentes técnicas anestésicas para a realização de lipoaspiração. Ela pode ser realizada com:
 
Anestesia geral
Anestesia local
Um bloqueio peridural

Quando o procedimento a ser realizado é muito prolongado ou a quantidade de gordura localizada a ser retirada é bastante grande, a maioria dos cirurgiões prefere a anestesia geral. Nesta técnica o paciente é mantido, pelo anestesista, sem consciência e sem dor para que a cirurgia possa ser realizada com tranqüilidade. Quando o procedimento cirúrgico termina o paciente é acordado e mantido com analgésicos para evitar a dor pós-operatória imediata. Depois de algumas horas a medicação para evitar a dor pode ser diminuída pois o procedimento cirúrgico realizado não desencadeia dor prolongada.
Quando as zonas a serem lipoaspiradas são pequenas e o paciente tem condições psicológicas de tranqüilidade para suportar o procedimento cirúrgico, este pode ser realizado sob anestesia local. Algum tipo de sedação pode também ser associado.
Existem alguns cirurgiões que preferem a anestesia do tipo bloqueio peridural. Nestas circunstâncias, o paciente é submetido a um tipo de anestesia que permite que ele fique consciente ou com sedação, sem nenhum tipo de sensibilidade em certas zonas que deverão ser trabalhadas pela lipoaspiração
Cada caso deve ser avaliado cuidadosamente em entrevista tranqüila entre o cirurgião e o paciente para discussão e escolha do melhor tipo de anestesia.

EXPECTATIVAS DOS PACIENTES

Freqüentemente os pacientes têm uma expectativa de correção completa de todas as suas irregularidades de depósito de gordura do subcutâneo.
É necessária uma entrevista franca entre cirurgião e paciente, para que se possa dirimir as dúvidas e desfazer as fantasias que porventura possam ainda existir no imaginário do paciente. Não é infreqüente que o paciente chegue ao consultório do cirurgião com um desejo de retirada de todos os excessos gordurosos (em muitas regiões do corpo).
A quantidade total de gordura a ser retirada não deve ser exagerada pois existe uma determinada quantidade de sangue que é também aspirada durante o procedimento de lipoaspiração. Se a lipoaspiração for muito volumosa, a perda sangüínea também poderá ser, causando anemia no paciente.
Na situação de engorde e emagrecimento, as células gordurosas aumentam ou diminuem como um balão cheio ou vazio. Nas zonas lipoaspiradas, há a retirada do contingente celular que permite o funcionamento do tipo balão, portanto uma vez lipoaspiradas adequadamente com a retirada de grande parte das células, nestas zonas não há mais a possibilidade de engorde.
É claro que se o aporte nutritivo for hipercalórico (com grande quantidade de gordura e açúcares), outras dezenas de zonas do corpo estariam capazes de ser aumentadas e o engorde ocorreria novamente.

COMPLICAÇÕES DA CIRURGIA

Freqüentemente houve-se falar em complicações da lipoaspiração. Sem dúvida é um procedimento delicado que exige todo o cuidado da equipe médica envolvida no procedimento.
Entretanto é necessário fazer-se uma diferenciação entre as complicações da lipoaspiração propriamente dita e as do procedimento anestésico envolvido no procedimento cirúrgico.
As complicações da lipoaspiração propriamente dita estão relacionadas com perfurações ou trauma das estruturas profundamente situadas às zonas lipoaspiradas. Outra complicação da lipoaspiração propriamente dita seria a presença de irregularidades na superfície trabalhada. Em determinadas situações de lipoaspiração bastante superficial, podem resultar também zonas de hipercromia (zonas mais escuras), que podem ser corrigidas com substâncias descolorantes. Esses procedimentos de descoloração muitas vezes são prolongados.
Não é infreqüente ouvir-se falar em parada cardíaca e morte durante a lipoaspiração.
É necessário entender que o procedimento anestésico (do tipo anestesia geral, anestesia local, ou bloqueio peridural), pode desencadear estas complicações.
Portanto, como já se mencionou, é indispensável a diferenciação entre as complicações da lipoaspiração propriamente dita e as complicações dos procedimentos anestésicos envolvidos.
As irregularidades maiores ou menores podem ser corrigidas com uma lipoaspiração secundária conforme foi afirmado anteriormente. Se houver perfuração de uma estrutura profunda, o tratamento específico deve ser estabelecido assim que for feito o diagnóstico.
As complicações anestesiológicas também devem ter tratamento imediato assim que for feito diagnóstico.
Em todas essas situações de complicações é importante levar-se em consideração que a profilaxia (evitar), é da maior importância. O extremo cuidado pode ajudar a evitar complicações mais ou menos severas.
A cirurgia da lipoaspiração pode ser realizada ambulatorialmente se a quantidade de gordura a ser a retirada é relativamente pequena, ou com o paciente baixado, se a quantidade de gordura a ser retirada for de maior volume.

LIPOASPIRAÇÃO ASSOCIADA A OUTROS PROCEDIMENTOS

A lipoaspiração pode ser associada a alguns procedimentos cirúrgicos.
Por exemplo, quando se faz uma cirurgia de diminuição da mama muitas vezes é necessário fazer-se lipoaspiração nas saliências gordurosas ao redor da glândula mamária. Para a complementação do aspecto estético desta cirurgia, muitas vezes a retirada de porções de gordura da zona inferior à axila, ou da zona da linha média, entre as duas mamas, pode a complementar o aspecto estético global da mama operada.
Na cirurgia do abdômen também a lipoaspiração pode ser associada. Nas zonas laterais da parede abdominal, uma lipoaspiração pode provocar um processo de acinturamento.
Revisado por Dr. Eduardo Chem

Artigo sobre a técnica de lipoaspiração

A Lipoaspiração surgiu na França, em 1979, e foi, rapidamente, incorporada por cirurgiões plásticos de todo o mundo. No Brasil, os primeiros casos foram apresentados no Congresso Brasileiro, em Fortaleza, em 1980. A novidade revolucionou a cirurgia plástica, pois, anteriormente, um "culote", por exemplo, só era possível de ser removido por meio de um grande corte, restando uma enorme cicatriz no quadril do paciente.

As primeiras cânulas (hastes metálicas utilizadas para a aspiração da gordura na lipoaspiração) eram de diâmetro muito grande, deixando muitas irregularidades e depressões na pele. Como toda novidade, até se conhecer bem a técnica e as suas limitações, ocorreram muitos "exageros" como achar que a lipoaspiração veio para substituir outras cirurgias como, por exemplo, a plástica do abdômen (abdominoplastia), ou tratar a obesidade lipoaspirando-se, praticamente, o corpo todo de uma só vez, o que frequentemente levava o paciente a situações gravíssimas e até à morte.

Prontamente, estudos estabeleceram regras que valem até hoje quais sejam: a lipoaspiração é um procedimento bastante seguro e eficiente para eliminar gorduras localizadas em áreas de pele firme, não elimina flacidez de pele e nem é tratamento para a obesidade. Conclui-se, com isso, que o volume aspirado não pode ser excessivo em cada sessão. Além disso, as cânulas utilizadas, hoje, são bem mais finas e precisas, conseguindo-se um resultado bastante uniforme.

Uma pergunta que muitos pacientes nos fazem é a seguinte: ?Se a lipoaspiração é segura, por que são noticiados casos de óbitos de pacientes submetidos a esse procedimento?? A resposta pode ser sintetizada em uma única expressão: Subestimação e banalização do procedimento. Explicando melhor, a lipoaspiração é uma cirurgia e como tal deve ser feita em pacientes com preparo pré-operatório completo, incluindo orientação, avaliação clínica e exames complementares.

As principais contraindicações cirúrgicas referem-se a casos de pacientes que tenham excesso exagerado de peso ou muita flacidez de pele. Se a pessoa não apresenta condições clínicas adequadas - quando tem hipertensão, diabete ou qualquer outra doença não controlada - o procedimento também é desaconselhado, não definitivamente, mas pelo menos até que se melhorem as condições pré-operatórias (controle da pressão arterial, diabete, etc). É preciso especial cuidado antes de se operar adolescentes, pois a pouca maturidade e a insegurança típicas da faixa etária exige do cirurgião clarear detalhadamente os anseios do jovem paciente, bem como a realidade e os limites dos resultados possíveis para que frustrações não advenham de expectativas ?milagrosas?.



Respeitando os critérios e limites já expostos, esta cirurgia deve, ainda, ser realizada por um cirurgião plástico bem formado e experiente, em centro cirúrgico bem equipado, com a presença indispensável do anestesista na sala cirúrgica e com os cuidados pós-operatórios cumpridos à risca pelo paciente e acompanhados, de perto, pelo cirurgião responsável. Salvo em casos totalmente atípicos e inusitados, a lipoaspiração realizada segundo esses preceitos, será um sucesso em resultado e segurança, tanto para o paciente como para o seu médico.



Dr. Pedro Alexandre Cirurgião Plástico

drpedroalexandre@bol.com.br  http://www.drp

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Tá chegando o natal!!!

Tá chegando o natal. Já escuto lá longe o tintilhar das bolinhas coloridas nas arvores, luzes piscando nas ruas e nas casas. Tons de alegria. Risos largos... Antes a mesa rodeada de parentes e amigos. Agora poucos se reunem, muitos viajam. Fica pras crianças descobrir a data mágica que é o natal. Elas buscam anciosas presentes embaixo das arvores, abrem a porta na espectativa de receber aquele tio bonachão, aquele avô carinhoso... E os presentes só vem para encantar o dia.
Que pena!!! Na minha infância era uma festa enfeitar a arvore, e nos dias que se aproximavam do natal, iamos todos dar umas voltas pelas ruas para ver as luzes coloridas e no ar a melodia do natal!!!!Aguardavamos um parente de longe, enchiamos a mesa com muitas guloseimas. E na minha memória ficaram as prosas, os risos, as brincadeiras... Saudades!!!!
Bem que o meu Papai Noel poderia trazer de volta toda essa alegria que se perdeu pelos anos!!!!
Hoje falta pessoas queridas que partiram. Resta então transmitir para os netos um pouco daquela magia que o tempo apagou.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Paremos de trapacear; o sentido de nossa vida está em questão no futuro que nos espera

 

ESTUDOS - Velhice/ Terceira Idade

23/07/2012 - Neste texto o autor faz um resumo das ideias principais contidas no livro O que é a velhice, de autoria de Sonia de Amorim Mascaro.
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RESUMO DO LIVRO O QUE É A VELHICE

Fabio J. M. Belas

NITERÓI - SETEMBRO 2008


O livro  O que é a velhice propõe uma reflexão crítica sobre o que, atualmente, é chamado 3ª idade ou maturidade.
Compreendida a partir dos 60 anos, esse segmento de nossa população tem crescido ultimamente, devido às tecnologias advindas desde a modernidade. Atualmente, é fácil imaginar-se vivendo além dos 70 anos de idade, porém, ao longo da história ocidental, esses mesmos 70 anos ocupavam o máximo numa expectativa de vida, e, dificilmente, eram alcançados até meados do século XX.
Quando se é jovem, não consideramos o fato de que iremos envelhecer no processo natural de maturação do corpo com o passar do tempo. Acredita-se no mito da eterna juventude, este valorizado através dos tempos, nas epopéias e nas mitologias universais. A vida eterna e a longevidade foram os fins de atos ou cruzadas heroicas da mitologia grega, pré-cristã e medieval, como, por exemplo, o mito do rei Arthur em busca do cálice de Cristo, que continha a vida eterna.
A velhice, na história, sempre ocupou dois papéis antagônicos, ou representações sociais: ou referia-se à imagem do fim, da morte, do mal e da perda, ou da sabedoria, do conhecimento e do respeito. No entanto, trata-se de um fato natural da vida, tão certo quanto o fim, ao qual todos estamos “destinados”. Se, como dizem os matemáticos, a soma dos fatores não altera o resultado do produto, assim também a meia-idade e a velhice, vividas por cada indivíduo, com sua singularidade, são a premissa do fim que se aproxima e que é inevitável a todos. Um resultado inalterável chamado morte. Portanto, entre as crises da meia-idade, a transposição da fantasia mitológica da eterna juventude para a realidade do fim que se aproxima gera no indivíduo a necessidade de se confrontar com o produto de sua vida, sendo este o legado que deixará, talvez positivo ou incompleto na opinião do sujeito.
Por que é tão comum nos mitos a velhice ser considerada como um flagelo, contrário ao guerreiro protagonista? Principalmente na mitologia grega, os deuses ou heróis eram esculpidos e adorados à imagem dos jovens. Sua força estava nos atributos físicos de sua musculatura, e não na sua divindade exclusivamente. A representação simbólica dos ídolos faz uma associação interessante quanto ao imaginário de jovem e velho na cultura grega: o ídolo Zeus, por exemplo.
Trata-se da imagem de um homem, com a cabeça mais velha e com o corpo musculoso do jovem. Assim, tal deus teria a sabedoria do ancião e a força dos jovens guerreiros. Outro exemplo seria o de Ulisses, da Odisseia, que, apesar de ser guerreiro, era também um homem sábio, ou de Athena, que era filha de Zeus e deusa da sabedoria. Se considerarmos a estimativa de vida da época, na qual aos 40 anos já se era considerado velho, todos esses personagens da mitologia foram esculpidos com a cabeça à semelhança de uma pessoa com idade avançada, mas com o corpo do jovem.
A mitologia, em geral, apresenta o idoso como o identifica Carl Gustav Jung em sua teoria sobre os arquétipos. Em todas as culturas e em todas as cosmogonias mitológicas, a presença do “velho sábio” ou da “grande mãe”, a matriarca, poderá ser encontrada. No entanto, outros arquétipos, como a “sombra”, que representa o mal, serão simbolizados como a perda da virilidade do jovem na imagem do velho, como as bruxas das fábulas infantis ou o aspecto tenebroso dos vilões, nos contos populares. 
Envelhecer representava um momento trágico da história do homem na Grécia antiga. Mas, em algumas sociedades patriarcais, como, por exemplo, a dos hebreus, o líder das tribos era o idoso, chefe da família. Aquele dotado do conhecimento da história que deveria ser compartilhada, através da tradição oral, com seu arraial. O Deus dos hebreus ocupava para o universo o mesmo que o patriarca da família ocupava para seus descendentes. Assim, Deus, no Judaísmo e no Cristianismo, assume a expressão de “Pai Celestial”. O Pai dos patriarcas (Abraão, Isaac e Jacó). No caso das mulheres, a idosa não foi muito valorizada na história ou nos mitos. O arquétipo da “grande mãe” nem sempre, ou, talvez quase nunca, era atribuído às mulheres idosas, porque estas não mais poderiam servir para a reprodução.
No caso das viúvas, se não fosse obrigado por lei ou pela imposição doutrinária religiosa, os filhos, com suas esposas e família, não necessitariam de se prestar ao cuidado dessas idosas.
A velhice era motivo de preocupação. Deveria ser tratada com remédios, poções, ervas ou técnicas que levassem à “imortalidade” ou ao rejuvenescimento. Atualmente, a indústria de cosméticos e a ditadura da moda preservam esse imaginário de representações sociais quanto ao envelhecer. Chamar alguém de velho é pejorativo. Ninguém quer ser velho. Aos idosos ou aos de meia-idade a comparação com os jovens é elogio, como se o adiamento da velhice se tornasse uma verdadeira obsessão.
Antigamente, não havia uma contagem populacional que pudesse oferecer dados sobre a quantidade de idosos de ambos os sexos, presentes nas sociedades. Socialmente, poucos e restritos eram os benefícios oferecidos aos idosos pelo Estado. Nesse aspecto, os militares sempre foram privilegiados. Além disso, o idoso só era realmente respeitado enquanto mantivesse a conduta do homem maduro e forte, ou se fosse rico, respeitado mais devido à sua riqueza do que à sua idade. A imagem do idoso também oferecia aos jovens a credibilidade quanto à vida profissional, já que, desde os mitos, tal imagem esteve associada também à sabedoria e à experiência.
Há uma dificuldade quanto a determinar realmente a idade da velhice, pois ela é subjetiva e complexa. Não se trata da idade estipulada segundo a pesquisa da taxa de estimativa de vida da população. O idoso é diferente do velho. Ser velho é um estado que tem como base o autoconceito, e não os anos de vida. O envelhecimento é um processo biopsicossocial. São fatores genéticos, sociais e comportamentais que irão influenciar a velhice. Qualquer indivíduo pode vivenciar a chamada “velhice”, independentemente de sua idade. Basta viver como, pelo senso comum, se espera que um “velho” viva, ou seja, na expectativa da morte. E isso não depende da senescência, nem da senilidade do indivíduo.
O que realmente atrapalha o idoso é o preconceito. Este, outrora pregado na mídia, atualmente é exorcizado. No entanto, esse exorcismo também gera uma imagem prejudicial à 3ª idade.
A imagem do idoso jovem, que busca refúgio num ideal de juventude, também não significa que ele esteja vivenciando o bom envelhecimento. O idoso que busca ser jovem, com atitudes jovens, pode estar-se baseando num recurso de negação, uma defesa quanto à sua real situação. Negar-se como idoso é impossibilitar-se de viver esta etapa natural do desenvolvimento. A nova ética que nos apresenta o livro é o de “saber envelhecer bem”, o que só depende da harmonia entre a atividade e o desengajamento, concepções antagônicas nas teorias gerontológicas. A atividade do idoso influencia seu autoconceito, e o desengajamento lhe possibilita uma adaptação à nova fase de sua vida.
Concluo, assim, este resumo, compreendendo, através do livro, que a maturidade é mais uma etapa da vida, que não deve ser vivenciada como final, ou como expectativa da morte. Ao contrário dos mitos, ser idoso e ser velho são coisas bem diferentes. Quando se consegue vivenciar a vida como um todo, a idade cronológica pouco importa. A experiência, que é a vida, é o que há de mais importante. Aprender e ensinar: dois movimentos que todos devemos realizar até o último momento de nossas vidas.



*MASCARO, Sonia de Amorim: O que é a Velhice - Coleção Primeiros Passos, São Paulo: Ed. Brasiliense,  1998.

 

 

16 milhões de velhos... e você


Paremos de trapacear; o sentido de nossa vida está em questão no futuro que nos espera; não sabemos quem somos se ignorarmos quem seremos: aquele velho, aquela velha, reconheçamo-nos neles 01/10/2010 - por Claudia Ribeiro na categoria 'Artigos'
O trecho acima foi retirado do livro A Velhice, de Simone de Beauvoir, um clássico sobre o tema publicado pela primeira vez em 1970. Nas suas 712 páginas, a escritora francesa discute as dificuldades da velhice, as limitações e angústias desse período, chamando atenção para o fato de que a sociedade tem cerrado os olhos para os nossos anciões.
Estamos virando a esquina de 2004. Vislumbramos 2005. E então, algo mudou? Será que aprendemos a contemplar “aquela velha” e “aquele velho” e a nos reconhecer neles? Não, os anciões encontram muito pouco lugar em nosso século, que cultua mais o despotismo e a irresponsabilidade da juventude do que a sabedoria e a serenidade da velhice.
Os números indicam que os homens e as mulheres de cabelos brancos, corpos um pouco curvados pelo peso da idade e rostos delineados pelas marcas do tempo deveriam ser tratados de forma diferente, com mais freqüência e seriedade. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), realizada em 2003, o número de brasileiros com 60 anos ou mais é de 16,7 milhões, o que representa 9,6% da população. Considerando a continuidade na queda das taxas de fecundidade e longevidade dos brasileiros, as estimativas para os próximos 20 anos indicam que a população idosa poderá exceder 30 milhões de pessoas, chegando a representar quase 13% da população em 2024, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Iniciativas isoladas olham com esmero para esse grupo, como a Pastoral do Idoso, o Estatuto do Idoso, a profissionalização de pessoas para o atendimento do idoso e um ou outro curso ou atividade especial para a “terceira idade”. Porém, a força maior para encarar o envelhecimento tem sido demonstrada pelos próprios idosos, que arregaçam as mangas e enfrentam com bravura a fase que, a olhos distantes, pode ser a mais perturbadora, mas é a mais serena e venerável da vida. Conheça aqui cinco histórias de pessoas que colocaram o medo de lado e enfrentaram as limitações físicas e o risco da depressão para aproveitar "a melhor idade".
João Acaiabe, 60 anos
Para o ator e contador de história "a arte ajuda a envelhecer"
Para quem tem mais de 20 anos, fica difícil esquecer a Turma do Bambalalão. Os personagens do programa, exibido pela TV Cultura entre 1977 e 1991, até hoje habitam a memória de muita gente. Também fazia parte dessa turma João Acaiabe, que contava histórias. Hoje, com 60 anos de idade e 34 como ator, Acaiabe continua a enfeitiçar o imaginário de muita criança com seus casos, lendas e contos de fada para meninos e meninas de todas as idades. Desde que se formou em arte dramática na Universidade de São Paulo, em 1970, ele une o trabalho de ator com o de contador de histórias. Atualmente, interpreta o Tio Barnabé na nova versão do Sítio do Pica-pau amarelo, da TV Globo, e participa de um programa de uma TV educativa. Acaiabe também dá aulas de português no Colégio Santo Américo, em São Paulo, e atua no cinema.
Clorinda Auricchio, 79 anos
Dona de casa, avó, estudante da 6ª série e... jogadora de basquete
Os 79 anos e os “probleminhas” que vêm enfrentando, como pressão alta e uma recém-descoberta diabete, não impedem Clorinda Auricchio de seguir, diariamente, uma agenda cheia de atividades e compromissos. Muito pelo contrário. Às 6h30 ela já está de pé. Assume então as tarefas de casa e cuida do neto. À tarde, assiste atenciosamente às aulas da 6ª série do ensino fundamental na Faculdade São Judas. Duas vezes por semana, deixa a função de dona de casa em Santo André e, de ônibus, vai para o clube Juventus, onde 12 senhoras, de 45 a 79 anos, praticam basquete durante uma hora. “Tomo remédios, mas eles dão sono. O remédio quer que a gente fique parada, mas eu não fico, não.”
“Jogo no Juventus há oito anos. Fui jogadora de basquete quando mocinha, no colégio, e participei da seleção santista nos Jogos Abertos do Interior, em Ribeirão Preto, em 1941. Atividade física ajuda muito, é ótima e me faz sentir muito bem. Na São Judas, às segundas e quartas, participo também das aulas de educação física com todas as pessoas que estudam comigo na 6ª série. Como fui criada na praia, sempre tive muito pique. Nadava bastante e nunca deixei de praticar esportes, mesmo precisando cuidar dos filhos e, em seguida, dos netos. Gosto também de participar da organização das festas da igreja do Parque São Lucas, que acontecem nos meses de maio e outubro.”
“Em casa, sou eu quem cuida de tudo, pois não temos empregada. Moro com minha filha, meu neto e meu genro. Depois que fiquei viúva, aos 42 anos, tive de lutar muito para educar minhas quatro filhas. Consegui fazer com que elas estudassem, trabalhassem e se casassem. Como eu, minhas filhas também são muito ativas, mas não praticam esporte. Só a mais nova. Ela joga vôlei. As outras, não, mas todas gostam muito de trabalhar. Isso já é de família!”
Jerson Currera, 74 anos

Depois de 48 anos de trabalho, a aposentadoria
O comerciante Jerson Currera, de 74 anos, é casado e tem de três filhos e três netos. Há 17 anos, quando completou 57 de vida e 48 de trabalho, resolveu se aposentar. Apesar do receio de “ficar sem ter o que fazer” depois de quase cinco décadas dedicadas a diferentes atividades, passou a freqüentar com a mulher a Associação Cristã de Moços (ACM). Lá pratica ginástica e alongamento, reúne-se com os amigos e ganhou energia suficiente para arrumar um novo ofício: o de artesão. Fiel amante do trabalho, montou uma oficina em sua casa e agora faz porta-retratos, que são vendidos em lojas do Bairro do Limão.
Nice Pimentel Leitão, 80 anos

“Moro sozinha, sou viúva e cuido sozinha das minhas coisas
Nice Pimentel Leitão, de 80 anos, encontrou na espiritualidade o melhor caminho para o envelhecimento. Viúva, mãe de quatro filhos, vive sozinha e, duas vezes por semana, vai a um centro espírita, onde trabalha como voluntária. Lá, ouve os problemas de outras pessoas e tenta ajudá-las. Nice confessa que também passa por dificuldades, mas as atravessa tranqüilamente com a ajuda da leitura, da meditação e da assistência social.

Pascoa Gurda, 74 anos

“Eu me olho no espelho e sei quem sou. É claro que não sou nenhuma menina, mas vivo muito bem”
Pascoa Gurda tem 74 anos e, como Clorinda Auricchio, faz parte do time do Juventus, onde 12 senhoras, de 45 a 79 anos, praticam basquete duas vezes por semana durante uma hora. Nunca ficar parada é um dos segredos para envelhecer bem, segundo Pascoa. Tal como quando jovem, ela conta que leva uma vida ativa e não deixou de fazer nada por causa da idade. Casada há mais de 50 anos, acorda às 7h30 e, durante o dia, quando não está jogando, divide as horas entre as compras, os trabalhos domésticos, os encontros com as amigas, o cuidado com o marido, netos e filhos e as viagens que costuma fazer. Outro segredo, conta, é não depender de ninguém.






A bela velhice; Há uma geração que esta rejeitando estereótipos e criando novos significados para o envelhecimento.

Pra se envelhecer bem, ou seguir o caminho que nos leva realização plena de uma vida, é necessário continuar sonhando, ter planos e metas. A vida não para, e ninguém sabe a hora da partida. Olhar pra traz ver sonhos realizados ou não, só nos remetem ao agora e ao amanhã. Vamos continuar o que começamos, refazer o que erramos, erguer a cabeça, arregassar as mangas e continuar a busca da nossa "missão". Se a vida é apenas uma passagem, se vivemos para aprender, então busquemos a cada dia a perfeição que nos leve rumo a felicidade, mesmo sabendo que rugas complementam nossa idade. Ser velho não é adormecer, mas sim desfrutar de tudo o que construimos ao longo dos anos.Ser feliz é a chave de ouro para a eternidade!!!!!!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Os pelos nossos de cada dia...Conheça o tipo de depilação ideal para cada parte do corpo


Conheça o tipo de depilação ideal para cada parte do corpo

Veja dicas de métodos mais recomendados para as diferentes áreas da pele

Nem todas as regiões do corpo reagem ao tipo de remoção de pelos da mesma forma. Virilhas, buço e partes internas das coxas são mais sensíveis e exigem métodos de depilação menos agressivos. Aprenda como escolher o procedimento mais recomendável para cada área da pele, dependendo do seu objetivo.

Pernas
Em geral, mulheres que depilam apenas meia perna utilizam cera fria ou em roll-on. "O resultado é mais satisfatório e nesta área a pele não é tão sensível", explica a depiladora do The Elza, em São Paulo, Fátima de Souza. Já nas coxas e suas partes internas, recomenda-se o uso de cera quente, pois é menos agressivo e dolorido. O calor tende a dilatar os poros, facilitando a remoção dos pelos.

Braços
Alguns homens recorrem à depilação de antebraços e região dos bíceps ou por estética ou para reduzir um pouco a sudorese excessiva. Nestes casos, por terem pelos mais grossos e resistentes, as opções de cera fria ou quente em roll-on também são as mais indicadas. 
Conheça o tipo de depilação ideal para cada parte do corpo
Axilas
No início da puberdade, quando aparecem os primeiros pelos na região, recomenda-se a remoção localizada com pinça. O uso constante de lâminas não tende a engrossar os pelos (ao contrário do que muitos pensam), mas a sensação contínua dos fios apenas aparados, sem arrancá-los pela raíz, pode gerar desconforto. A saída é alternar métodos de depilação, já que as ceras exigem um certo comprimento dos pelos. As versões quentes também tendem a escurecer a região. Muitos homens têm apostado neste procedimento para reduzir o odor de suor.

Buço
Só use a pinça caso precise remover um ou outro pelo grosso. Se for depilar, prefira cera morna, que é menos agressiva. Algumas das alternativas, para quem já tem o hábito de fazer a depilação sozinha, incluem lâminas prontas com cera fria e cremes depilatórios (que não arrancam os fios, apenas os enfraquecem e os mantêm com a raiz). Depile o rosto sempre de três a quatro horas antes de sair de casa.

Peito
Mulheres que possuem pelo no bico do seio podem removê-los com pinça ou aparar com tesourinha. Se tiver muito pelo, use cera morna. "Homens que recorrem a depilação do tórax, também utilizam preferencialmente este método", revela Fátima. 
Conheça o tipo de depilação ideal para cada parte do corpo
Virilha
É uma região bastante sensível e dolorida para depilar. O uso de lâminas pode provocar alergia e coceira em algumas pessoas, por isso, é mais indicado usar cera morna e descartável. De acordo com Fátima, as alternativas mais pedidas desde sempre são à base de mel e algas marinhas, mas sempre aparecem novidades como as ceras de chocolate e de lama negra. Nesta área do corpo também não se recomenda a remoção de pelos com aparelhos de cera em roll-on ou elétricos.

Região íntima
A depilação cavadíssima (que remove quase ou todos os pelos da região da vagina e ânus) exige cuidados de higiene e a escolha de um local certificado para fazê-la. Assegure-se de que as cêras e utensílios utilizados, como espátulas, são descartáveis para evitar a contaminação por fungos e bactérias. Se for fazê-la sozinha, evite o uso de lâminas. Como a visibilidade da região íntima é muito ruim, podem acontecer acidentes facilmente, o que aumenta o risco de infecções. As opções de cremes depilatórios também devem ser usadas com parcimônia. Por serem químicos, podem causar reações alérgicas graves na região das mucosas, que são muito sensíveis. Converse com um dermatologista e faça o teste de pele sempre antes de usá-lo. 
Cuidados antes e depois da depilação
- Não use cremes, óleos e hidratantes antes de se depilar;
- Limpe a pele com produtos antissépticos algumas horas antes;
- Tente alternar os métodos para reduzir pelos encravados;
- Faça esfoliações, pode ser com uma bucha vegetal, para facilitar a saída dos fios;
- Se for fazê-la sozinha, antes de começar, deixe a água morna escorrer na região por três minutos;
- Após a depilação, nunca passe álcool e nem cremes (no máximo, uma loção pós-depilatória relaxante). A pele deve permanecer seca para inibir o desenvolvimento de bactérias;
-Procure depilar-se à noite, pois a pele terá mais horas para ficar longe do sol e de roupas apertadas e se recuperará melhor;
- Use hidratante só após 24 horas. Se a região ficar irritada, faça compressas com chá de camomila;
- Evite tomar sol 48 horas antes e 78 horas após a depilação, para não manchar depois ou se machucar durante o processo de remoção dos pelos;
- Evite expor a pele à água do mar e usar perfumes por 24 horas após a depilação, para não haver irritações;
- Se você tem tendência a apresentar vasinhos, evite as ceras e a pinça, pois favorecem o rompimento deles. Prefira lâmina ou creme depilatório químico. 

Terceira idade esta em alta.

Ontem no programa de Fatima Bernardes o assunto foi a melhor idade. Isso nos convida a refletir sobre o nosso amanhã. As pessoas estão buscando um conceito melhor de vida, uma vida eterna enquanto dure. Nada de" eu não posso", ou" naõ tenho mais tempo". A vida é o agora!!!!

Hoje no programa de Ana Maria Braga, a atriz Eliane Jardim, nos passou uma lição de vida através de sua personagem Murici e também de sua própria vida. Estamos inteiras, soberanas e cada vez mais repletas de sabedoria. As nossas experiências, frustrações e sonhos realizados, se tornaram uma bagagem de vida que nos completa.

Vamos a luta!!! o ESPELHO É NOSSO ALIADO.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Reposição hormonal natural na menopausa

Hormônios são mensageiros que as glândulas mandam para modificar a atuação das células, proporcionando saúde, equilíbrio, bem-estar e impedindo o envelhecimento. Quando sua produção diminui (eles não desaparecem do corpo, o organismo os produz em menor quantidade), proporcionalmente as pessoas começam a envelhecer; isto acontece mais ou menos aos 30 anos de idade, lentamente, já programado nos genes. Fazer a reposição de uma maneira natural é o “elixir da juventude”, porque os hormônios artificiais, feitos em laboratório, não têm a mesma estrutura molecular do hor-mônio produzido naturalmente pelo organismo. Brinque com a composição molecular, troque de lugar um único átomo de oxigênio, e o organismo saberá. A curto prazo, podem surgir alguns efeitos colaterais, e com o tempo, o risco de câncer e outras doenças degenerativas pode aumentar. Não basta ser semelhante, tem que ser idêntico. O hormônio sintético ocupa o local receptor; é como alguém que chega sem ser convidado para uma festa, impedindo o hormônio verdadeiro de ocupar seu lugar na célula. Já os fito-hormônios não têm contra-indicação, porque foram fabricados num laboratório perfeito: A NATUREZA.
Na TRH (Terapia de Reposição Hormonal) convencional, isto é, a reposição feita com remédios de drogaria, há efeitos colaterais tais como inchaços (retenção de líquido), náuseas, aumento de peso, dores de cabeça e pelo corpo, irritabilidade, caroços pelo corpo, crescimento de nódulos musculares no útero, inchaço nos seios, sobrecarga no fígado, pressão alta, tromboses e embolias; diversos cânceres também são provocados por este método.
Bom exemplo é o premarim, um estrogênio artificial receitado com freqüência, que protegia pessoas com problemas cardíacos mas estava contribuindo para o câncer de mama e do endométrio (parte interna do útero). Os médicos começaram a usar junto com provera (progesterona sintética) e o risco de doenças cardíacas aumentou de novo. E o mais perigoso é que o premarim é feito com urina de éguas prenhas que são aprisionadas, tratadas estupidamente e sacrificadas para este fim. O premarim, assim como outros hormônios que estão no mercado, mesmo associando o estrogênio com o progesterona, podem provocar diversos tipos de câncer, segundo pesquisas feitas com cerca de 50 mil mulheres no Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos. Estudos parecidos confirmaram isto em várias partes do mundo, inclusive numa Universidade no sul da Califórnia. Outro perigo é fazer a TRH para quem tem debilidades como problemas hepáticos agudos.
Mas se quiser comprovar o que estes hormônios sintéticos são capazes de fazer é só olhar a bula, às seções “Reações Adversas”, “Precauções” e “Contra-indicações”. A reposição hormonal natural, isto é, feita com fitoestrogênio ou fitoesteróides pode ser a solução.
QUE SÃO OS FITO-HORMÔNIOS ?
Também chamados fitoesteróides ou fitoestrogênios, são alimentos fitoterápicos, com estrutura molecular semelhante à do estrogênio humano, embora com efeito mais fraco e diferente. Demoram mais para causar benefícios, entretanto são mais seguros, sem o perigo de usar dosagens erradas, porque nosso corpo absorve o necessário e elimina os excessos, em mais uma mostra da sapiência da natureza). Existem milhares de folhas, frutos, raízes e até sementes que contêm estes “hormônios”, beneficiando as mulheres que optaram por este método.
Agora vamos conhecer que hormônios são estes:
• O ginseng (Não usar se houver pressão alta e diabetes) – os mais indicados ainda o dong quai e a raiz de alcaçuz, chamada de ginseng da mulher.
• Erva-de-São-João, raiz de kava-kava, urtiga, valeriana, castanheiro-da-índia e também o cravo-da-índia.
• Vegetais da família do repolho, que aumentam a taxa de produção do estrogênio que circula no corpo.
• A soja e seus derivados (tofu, leite) são ricos em isoflavonas, uma classe de fitoestrógeno que diminui a taxa de colesterol, aumenta o conteúdo de minerais nos ossos, alivia sintomas da menopausa. São recomendados para quem tem câncer de mama e cólon de útero. As exceções, no caso dos derivados, são o óleo e a carne da soja, que não contêm isoflavonas e não são recomendados para a saúde. Já o shoyu (molho de soja) pode ser usado em saladas, porém não tem isoflavonas.
• A vitamina E – neutraliza calores, reduz o risco de problemas cardiovasculares, suores, depressão, ansiedade, tontura, palpitações, falta de ar e fadiga em seis semanas (diabéticos devem usar doses reduzidas). Esta vitamina você encontra em nozes, grãos integrais, amêndoas, azeite de oliva, gérmen de trigo novo prensado a vácuo. Ela ainda age como um antioxidante e combate o LDL – “MAU COLESTEROL”, que, oxidado, pode prejudicar as veias sangüíneas e causar arteriosclerose. O mesmo benefício não foi conseguido com suplementos vitamínicos.
• Salsinha, gergelim, ameixas, anis, aipo, alho, brócolis, couve-de-bruxelas, milho, semente de feno-grego, abacaxi, linhaça, broto de alfafa, abóbora, erva doce, maçã, banana, vagens, beterraba, cerejas, mamão, azeitonas, milho, pepino, batatas e muitas outras são substâncias semelhantes ao estrógeno.
• O pólen é rico em hormônio do crescimento que, segundo pesquisas, aumenta a resposta dos ovários às gonadotropinas (hormônios secretados pela hipófise).Este hormônio auxilia a produção de estrogênio e tem efeito positivo em casos de ovário policístico, anovulatório e alguns tipos de infertilidade.
• Inhame (inhaminho), que é muito rico em progesterona.
• As sementes e os brotos ricos em vitamina E – Tomar nove cápsulas de 250 mg por dia, até os fogachos desaparecerem. Depois reduzir para seis e fazer a manutenção usando só três. Pode-se acrescentar óleo de prímula (evening primrosc), três cápsulas ao dia.
• Para repor a progesterona deficiente, o ideal seria conseguir em farmácia de manipulação um creme composto de inhame silvestre do México, Ginseng Siberiano, Actéia negra, bardana, aloe vera e óleo de jojoba ou abacate. Este seria esfregado na pele do abdome, das axilas, das mamas e das coxas, alternadamente, durante 12 dias consecutivos por mês. Tomar o chá de folhas de amoreira também é recomendado por alguns especialistas, com resultados excelentes. Dose: um copo de três em três horas; descansar depois de 60 dias e, dez dias depois, recomeçar.
• Bardana, todos os cereais integrais, todas as sementes, linhaça, sementes de girassol e abóbora, gérmen de trigo, brotos de alfafa e de soja. Obs: Os alimentos crus e frescos têm um efeito maior que os cozidos.
O estrogênio natural aumenta o número de vasos sangüíneos localizados na região da uretra, o que eleva a pressão sobre o canal, evitando a incontinência urinária. Estudos demonstram que a TRH (natural) aumenta o colesterol “bom”, o HDL, e reduz o “ruim”, o LDL; por isso reduz problemas cardíacos. Aumenta o sistema imunológico, impede a fragilidade de ossos e vasos sangüíneos, melhora a artrite, artrose, estresse, mal de Alzheimer; combate os radicais livres e a atrofia muscular. Regulariza a perda de memória, insônia, fraqueza, fadiga, perda de libido, ajuda o organismo a curar-se mais rápido, revitaliza o corpo…
A Menopausa deveria ser o momento mais importante na vida da mulher, porque os filhos já não precisam mais de tanta proteção, chegou o amadurecimento, provável estabilidade financeira, a aposentadoria, e é hora de fazer tudo que sempre se sonhou e as circunstâncias não permitiram. É hora de viver melhor a sexualidade, com mais desprendimento; porém, por questões culturais, religiosas, culpas ou outra coisa qualquer, a Menopausa no Ocidente é vista como o começo da velhice e definhamento. Isso, numa sociedade que não valoriza o envelhecer, ao contrário, o deprecia, já é suficiente para que a pessoa se sinta insegura; insegurança que gera medo, e medo que gera doença. Aliemos a isto uma alimentação incorreta, hábitos inadequados e vícios cultivados durante toda a vida, como o mal agir e o mal pensar, medo frente a situações novas, dificuldade de perdoar, de entender o outro e a si mesmo, enfim, emoções mal elaboradas, reprimidas, e teremos um terreno fértil para o aparecimento de sintomas nesta fase de vida.
A Menopausa é definida com a última menstruação e é causada pela parada do funcionamento dos ovários, levando à queda da produção dos hormônios ovarianos: o estrogênio e a progesterona. Com ela se encerra também o ciclo reprodutivo. Na fase que denominamos de climatério, que se inicia por volta de cinco anos antes da Menopausa e se estende aproximadamente por mais cinco anos depois dela, ocorrem alterações físicas e comportamentais, sem causa aparente, o que faz com que a mulher despreparada sofra. Já em países como o Japão e a Índia, onde a velhice é respeitada por sua sabedoria, as mulheres aceitam bem a menopausa e quase não se queixam de sintomas, esperando-a alegremente e com liberdade.
Na adolescência, há uma descarga de hormônios, modificando o corpo, a fala e a pele, provavelmente sem efeitos dolorosos. Tudo acontece num momento de grandes perspectivas: realizar sonhos como casar, ter filhos, formar-se etc. Por que na Menopausa, quando acontece uma baixa dos hormônios, cria-se uma série de transtornos físicos, mentais e emocionais? E por que outras mulheres passam por ela com muita tranqüilidade? Este é o momento de procurar um bom psicólogo para ajudar a elaborar as emoções e descobrir o novo propósito de vida, que vem com as mudanças nem sempre de fácil adaptação. É a hora de rever como está a vida, se valeu a pena seguir o caminho escolhido ou se quer mudar. São situações que desequilibram a energia vital, fazendo com que o corpo adoeça e, onde houver mais fragilidade, é aí que a doença vai se instalar.
CONHEÇA ALGUNS DOS SINTOMAS DA MENOPAUSA:
? Ressecamento de olhos, pele, unhas e vagina.
? Falta de sono, menstruação irregular, abundante, prolongada, ou sangramento fora da época.
? Aumento de peso.
? Incontinência urinária; memória fraca; perda de concentração.
? Dores musculares; obesidade ou emagrecimento, dispepsia, meteorismo, dores no baixo-ventre, artrose, descalcificação óssea (osteoporose).
? Calores repentinos, transpiração, palpitação, prisão de ventre, vertigens, oscilação de humor.
? Queda de cabelo, crescimento de pelos.
? Tristezas; depressões ou excitabilidade, sudação nervosa, dificuldades sexuais. Perturbação no sono e suores noturnos.
? Palpitações, falta de ar, problemas circulatórios, mentais etc.
COMO PREVENIR:
? Não ter vida sedentária, mas fazer caminhadas, exercícios físicos, yoga, natação etc.
? Usar roupas folgadas, tecidos de algodão, evitar sintéticos.
? Beber bastante água durante o dia.
? Fazer mudança climática (praia, banhos de mar, montanhas…)
? Não usar anticoncepcional, porém ter filhos e amamentar, o que acabará protegendo contra estes males.
? Procurar estar relaxada e fazer massagens.
? Ingerir substâncias que contenham magnésio, cálcio, vitamina C.
? Tomar cuidado com alimentos que contenham pesticidas, que agirão de forma semelhante a hormônios artificiais. As moléculas de pesticidas podem provocar reações hormonais impróprias e a formação descontrolada de células cancerígenas.
? Não fumar (o cigarro é vaso constritor, intensifica as ondas de calor e faz a circulação sangüínea ficar mais lenta) nem usar bebidas alcóolicas, café, etc.
? Observar se existem problemas digestivos, prisão de ventre, gases, ressecamento etc.
? Evitar comer carnes, vermelhas ou brancas, derivados do leite cuja procedência seja desconhecida ou duvidosa, porque eles contêm hormônios artificiais que irão desequilibrar o corpo.
? Dispensar alimentos que contenham produtos químicos em geral, como enlatados, biscoitos com conservantes, anti-mofo, corantes.
? Evitar refrigerantes, farinha de trigo e arroz branco (usar os integrais) e leites (usar coalhadas ou iogurte).
? Evitar açúcar, que é muito prejudicial, pois provoca no pâncreas uma flutuação hormonal que leva à baixa de estrógeno. Seu efeito sobre as supra-renais é prejudicial, provocando lentidão no trânsito dos elementos químicos dos hormônios, baixando também o nível de estrógeno.
? Evitar o excesso de proteína, que acidifica o sangue, causa prisão de ventre e rouba os nutrientes (Leia o artigo “Por que não comer carne?”).
? Queijos? Use os mais simples tipo frescal, mussarela (sem conservantes) ou ricota, pois os envelhecidos prejudicam sua saúde, são acidificantes. O ideal é saber a procedência do leite para a fabricação do queijo.
? Fazer refeições leves, em horários estabelecidos, ricas em saladas, principalmente cruas, frutas e cereais integrais.
? Evitar frituras ou qualquer tipo de gordura saturada,
? Combater a obesidade.
? Abolir o sal.
? Fazer uso de alimentos que contenham vitaminas como E, C e B e minerais como o magnésio e o cálcio.
? Procurar tomar sol, receber ar puro, ter contato com a terra, admirar paisagens da natureza. Estas são atitude de cura.
? Ler o livro “Yoga – Terapia-Hormonal para Menopausa”, da professora Dinah Rodrigues, Editora Madras, onde são abordadas diversas posturas de yoga para reativar a produção dos hormônios, com resultados comprovados através de exames (ovários preguiçosos voltaram a funcionar e mulheres estéreis engravidaram, conseguindo um equilíbrio não só dos hormônios sexuais como de todos do corpo).
? Evitar o estresse, brigas, discussões, guardar sentimentos negativos.
? Ter um ideal e um amor – este é o sentido da vida.
? Fazer hidroterapia – vai acalmar, estimular o metabolismo e a circulação sangüínea. Além disso, vai eliminar toxinas do corpo, descongestionando.