Hormônios são mensageiros que as glândulas mandam para modificar a atuação das células, proporcionando saúde, equilíbrio, bem-estar e impedindo o envelhecimento. Quando sua produção diminui (eles não desaparecem do corpo, o organismo os produz em menor quantidade), proporcionalmente as pessoas começam a envelhecer; isto acontece mais ou menos aos 30 anos de idade, lentamente, já programado nos genes. Fazer a reposição de uma maneira natural é o “elixir da juventude”, porque os hormônios artificiais, feitos em laboratório, não têm a mesma estrutura molecular do hor-mônio produzido naturalmente pelo organismo. Brinque com a composição molecular, troque de lugar um único átomo de oxigênio, e o organismo saberá. A curto prazo, podem surgir alguns efeitos colaterais, e com o tempo, o risco de câncer e outras doenças degenerativas pode aumentar. Não basta ser semelhante, tem que ser idêntico. O hormônio sintético ocupa o local receptor; é como alguém que chega sem ser convidado para uma festa, impedindo o hormônio verdadeiro de ocupar seu lugar na célula. Já os fito-hormônios não têm contra-indicação, porque foram fabricados num laboratório perfeito: A NATUREZA.
Na TRH (Terapia de Reposição Hormonal) convencional, isto é, a reposição feita com remédios de drogaria, há efeitos colaterais tais como inchaços (retenção de líquido), náuseas, aumento de peso, dores de cabeça e pelo corpo, irritabilidade, caroços pelo corpo, crescimento de nódulos musculares no útero, inchaço nos seios, sobrecarga no fígado, pressão alta, tromboses e embolias; diversos cânceres também são provocados por este método.
Bom exemplo é o premarim, um estrogênio artificial receitado com freqüência, que protegia pessoas com problemas cardíacos mas estava contribuindo para o câncer de mama e do endométrio (parte interna do útero). Os médicos começaram a usar junto com provera (progesterona sintética) e o risco de doenças cardíacas aumentou de novo. E o mais perigoso é que o premarim é feito com urina de éguas prenhas que são aprisionadas, tratadas estupidamente e sacrificadas para este fim. O premarim, assim como outros hormônios que estão no mercado, mesmo associando o estrogênio com o progesterona, podem provocar diversos tipos de câncer, segundo pesquisas feitas com cerca de 50 mil mulheres no Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos. Estudos parecidos confirmaram isto em várias partes do mundo, inclusive numa Universidade no sul da Califórnia. Outro perigo é fazer a TRH para quem tem debilidades como problemas hepáticos agudos.
Mas se quiser comprovar o que estes hormônios sintéticos são capazes de fazer é só olhar a bula, às seções “Reações Adversas”, “Precauções” e “Contra-indicações”. A reposição hormonal natural, isto é, feita com fitoestrogênio ou fitoesteróides pode ser a solução.
QUE SÃO OS FITO-HORMÔNIOS ?
Também chamados fitoesteróides ou fitoestrogênios, são alimentos fitoterápicos, com estrutura molecular semelhante à do estrogênio humano, embora com efeito mais fraco e diferente. Demoram mais para causar benefícios, entretanto são mais seguros, sem o perigo de usar dosagens erradas, porque nosso corpo absorve o necessário e elimina os excessos, em mais uma mostra da sapiência da natureza). Existem milhares de folhas, frutos, raízes e até sementes que contêm estes “hormônios”, beneficiando as mulheres que optaram por este método.
Agora vamos conhecer que hormônios são estes:
• O ginseng (Não usar se houver pressão alta e diabetes) – os mais indicados ainda o dong quai e a raiz de alcaçuz, chamada de ginseng da mulher.
• Erva-de-São-João, raiz de kava-kava, urtiga, valeriana, castanheiro-da-índia e também o cravo-da-índia.
• Vegetais da família do repolho, que aumentam a taxa de produção do estrogênio que circula no corpo.
• A soja e seus derivados (tofu, leite) são ricos em isoflavonas, uma classe de fitoestrógeno que diminui a taxa de colesterol, aumenta o conteúdo de minerais nos ossos, alivia sintomas da menopausa. São recomendados para quem tem câncer de mama e cólon de útero. As exceções, no caso dos derivados, são o óleo e a carne da soja, que não contêm isoflavonas e não são recomendados para a saúde. Já o shoyu (molho de soja) pode ser usado em saladas, porém não tem isoflavonas.
• A vitamina E – neutraliza calores, reduz o risco de problemas cardiovasculares, suores, depressão, ansiedade, tontura, palpitações, falta de ar e fadiga em seis semanas (diabéticos devem usar doses reduzidas). Esta vitamina você encontra em nozes, grãos integrais, amêndoas, azeite de oliva, gérmen de trigo novo prensado a vácuo. Ela ainda age como um antioxidante e combate o LDL – “MAU COLESTEROL”, que, oxidado, pode prejudicar as veias sangüíneas e causar arteriosclerose. O mesmo benefício não foi conseguido com suplementos vitamínicos.
• Salsinha, gergelim, ameixas, anis, aipo, alho, brócolis, couve-de-bruxelas, milho, semente de feno-grego, abacaxi, linhaça, broto de alfafa, abóbora, erva doce, maçã, banana, vagens, beterraba, cerejas, mamão, azeitonas, milho, pepino, batatas e muitas outras são substâncias semelhantes ao estrógeno.
• O pólen é rico em hormônio do crescimento que, segundo pesquisas, aumenta a resposta dos ovários às gonadotropinas (hormônios secretados pela hipófise).Este hormônio auxilia a produção de estrogênio e tem efeito positivo em casos de ovário policístico, anovulatório e alguns tipos de infertilidade.
• Inhame (inhaminho), que é muito rico em progesterona.
• As sementes e os brotos ricos em vitamina E – Tomar nove cápsulas de 250 mg por dia, até os fogachos desaparecerem. Depois reduzir para seis e fazer a manutenção usando só três. Pode-se acrescentar óleo de prímula (evening primrosc), três cápsulas ao dia.
• Para repor a progesterona deficiente, o ideal seria conseguir em farmácia de manipulação um creme composto de inhame silvestre do México, Ginseng Siberiano, Actéia negra, bardana, aloe vera e óleo de jojoba ou abacate. Este seria esfregado na pele do abdome, das axilas, das mamas e das coxas, alternadamente, durante 12 dias consecutivos por mês. Tomar o chá de folhas de amoreira também é recomendado por alguns especialistas, com resultados excelentes. Dose: um copo de três em três horas; descansar depois de 60 dias e, dez dias depois, recomeçar.
• Bardana, todos os cereais integrais, todas as sementes, linhaça, sementes de girassol e abóbora, gérmen de trigo, brotos de alfafa e de soja. Obs: Os alimentos crus e frescos têm um efeito maior que os cozidos.
O estrogênio natural aumenta o número de vasos sangüíneos localizados na região da uretra, o que eleva a pressão sobre o canal, evitando a incontinência urinária. Estudos demonstram que a TRH (natural) aumenta o colesterol “bom”, o HDL, e reduz o “ruim”, o LDL; por isso reduz problemas cardíacos. Aumenta o sistema imunológico, impede a fragilidade de ossos e vasos sangüíneos, melhora a artrite, artrose, estresse, mal de Alzheimer; combate os radicais livres e a atrofia muscular. Regulariza a perda de memória, insônia, fraqueza, fadiga, perda de libido, ajuda o organismo a curar-se mais rápido, revitaliza o corpo…
A Menopausa deveria ser o momento mais importante na vida da mulher, porque os filhos já não precisam mais de tanta proteção, chegou o amadurecimento, provável estabilidade financeira, a aposentadoria, e é hora de fazer tudo que sempre se sonhou e as circunstâncias não permitiram. É hora de viver melhor a sexualidade, com mais desprendimento; porém, por questões culturais, religiosas, culpas ou outra coisa qualquer, a Menopausa no Ocidente é vista como o começo da velhice e definhamento. Isso, numa sociedade que não valoriza o envelhecer, ao contrário, o deprecia, já é suficiente para que a pessoa se sinta insegura; insegurança que gera medo, e medo que gera doença. Aliemos a isto uma alimentação incorreta, hábitos inadequados e vícios cultivados durante toda a vida, como o mal agir e o mal pensar, medo frente a situações novas, dificuldade de perdoar, de entender o outro e a si mesmo, enfim, emoções mal elaboradas, reprimidas, e teremos um terreno fértil para o aparecimento de sintomas nesta fase de vida.
A Menopausa é definida com a última menstruação e é causada pela parada do funcionamento dos ovários, levando à queda da produção dos hormônios ovarianos: o estrogênio e a progesterona. Com ela se encerra também o ciclo reprodutivo. Na fase que denominamos de climatério, que se inicia por volta de cinco anos antes da Menopausa e se estende aproximadamente por mais cinco anos depois dela, ocorrem alterações físicas e comportamentais, sem causa aparente, o que faz com que a mulher despreparada sofra. Já em países como o Japão e a Índia, onde a velhice é respeitada por sua sabedoria, as mulheres aceitam bem a menopausa e quase não se queixam de sintomas, esperando-a alegremente e com liberdade.
Na adolescência, há uma descarga de hormônios, modificando o corpo, a fala e a pele, provavelmente sem efeitos dolorosos. Tudo acontece num momento de grandes perspectivas: realizar sonhos como casar, ter filhos, formar-se etc. Por que na Menopausa, quando acontece uma baixa dos hormônios, cria-se uma série de transtornos físicos, mentais e emocionais? E por que outras mulheres passam por ela com muita tranqüilidade? Este é o momento de procurar um bom psicólogo para ajudar a elaborar as emoções e descobrir o novo propósito de vida, que vem com as mudanças nem sempre de fácil adaptação. É a hora de rever como está a vida, se valeu a pena seguir o caminho escolhido ou se quer mudar. São situações que desequilibram a energia vital, fazendo com que o corpo adoeça e, onde houver mais fragilidade, é aí que a doença vai se instalar.
CONHEÇA ALGUNS DOS SINTOMAS DA MENOPAUSA:
? Ressecamento de olhos, pele, unhas e vagina.
? Falta de sono, menstruação irregular, abundante, prolongada, ou sangramento fora da época.
? Aumento de peso.
? Incontinência urinária; memória fraca; perda de concentração.
? Dores musculares; obesidade ou emagrecimento, dispepsia, meteorismo, dores no baixo-ventre, artrose, descalcificação óssea (osteoporose).
? Calores repentinos, transpiração, palpitação, prisão de ventre, vertigens, oscilação de humor.
? Queda de cabelo, crescimento de pelos.
? Tristezas; depressões ou excitabilidade, sudação nervosa, dificuldades sexuais. Perturbação no sono e suores noturnos.
? Palpitações, falta de ar, problemas circulatórios, mentais etc.
COMO PREVENIR:
? Não ter vida sedentária, mas fazer caminhadas, exercícios físicos, yoga, natação etc.
? Usar roupas folgadas, tecidos de algodão, evitar sintéticos.
? Beber bastante água durante o dia.
? Fazer mudança climática (praia, banhos de mar, montanhas…)
? Não usar anticoncepcional, porém ter filhos e amamentar, o que acabará protegendo contra estes males.
? Procurar estar relaxada e fazer massagens.
? Ingerir substâncias que contenham magnésio, cálcio, vitamina C.
? Tomar cuidado com alimentos que contenham pesticidas, que agirão de forma semelhante a hormônios artificiais. As moléculas de pesticidas podem provocar reações hormonais impróprias e a formação descontrolada de células cancerígenas.
? Não fumar (o cigarro é vaso constritor, intensifica as ondas de calor e faz a circulação sangüínea ficar mais lenta) nem usar bebidas alcóolicas, café, etc.
? Observar se existem problemas digestivos, prisão de ventre, gases, ressecamento etc.
? Evitar comer carnes, vermelhas ou brancas, derivados do leite cuja procedência seja desconhecida ou duvidosa, porque eles contêm hormônios artificiais que irão desequilibrar o corpo.
? Dispensar alimentos que contenham produtos químicos em geral, como enlatados, biscoitos com conservantes, anti-mofo, corantes.
? Evitar refrigerantes, farinha de trigo e arroz branco (usar os integrais) e leites (usar coalhadas ou iogurte).
? Evitar açúcar, que é muito prejudicial, pois provoca no pâncreas uma flutuação hormonal que leva à baixa de estrógeno. Seu efeito sobre as supra-renais é prejudicial, provocando lentidão no trânsito dos elementos químicos dos hormônios, baixando também o nível de estrógeno.
? Evitar o excesso de proteína, que acidifica o sangue, causa prisão de ventre e rouba os nutrientes (Leia o artigo “Por que não comer carne?”).
? Queijos? Use os mais simples tipo frescal, mussarela (sem conservantes) ou ricota, pois os envelhecidos prejudicam sua saúde, são acidificantes. O ideal é saber a procedência do leite para a fabricação do queijo.
? Fazer refeições leves, em horários estabelecidos, ricas em saladas, principalmente cruas, frutas e cereais integrais.
? Evitar frituras ou qualquer tipo de gordura saturada,
? Combater a obesidade.
? Abolir o sal.
? Fazer uso de alimentos que contenham vitaminas como E, C e B e minerais como o magnésio e o cálcio.
? Procurar tomar sol, receber ar puro, ter contato com a terra, admirar paisagens da natureza. Estas são atitude de cura.
? Ler o livro “Yoga – Terapia-Hormonal para Menopausa”, da professora Dinah Rodrigues, Editora Madras, onde são abordadas diversas posturas de yoga para reativar a produção dos hormônios, com resultados comprovados através de exames (ovários preguiçosos voltaram a funcionar e mulheres estéreis engravidaram, conseguindo um equilíbrio não só dos hormônios sexuais como de todos do corpo).
? Evitar o estresse, brigas, discussões, guardar sentimentos negativos.
? Ter um ideal e um amor – este é o sentido da vida.
? Fazer hidroterapia – vai acalmar, estimular o metabolismo e a circulação sangüínea. Além disso, vai eliminar toxinas do corpo, descongestionando.
Blog direcionado à mulheres maiores de 50 anos; Sua duvidas, medos e tabus.Um divã virtual.
" O papel é um cofre, onde podemos depositar jóias raras, e a caneta, é a chave para este cofre "
Procurei versos nas ruas vazias da minha imaginação.
Procurei sons nos comodos escuros da minha solidão.
Procurei palavras na boca calada, encontrei oração.
E as lágrimas que corriam não era medo nem dor era gratidão!!!!
Procurei sons nos comodos escuros da minha solidão.
Procurei palavras na boca calada, encontrei oração.
E as lágrimas que corriam não era medo nem dor era gratidão!!!!
terça-feira, 22 de maio de 2012
Reposição hormonal , melhora o libido e o humor.
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quinta-feira, 17 de maio de 2012
Quando é tarde para ser mãe?
Cresce o número de grávidas com mais de 50 anos. Há benefícios e riscos em criar um filho mais velha
Aos 53 anos, a aposentada Suely Menezes se orgulha do pique que tem para brincar com seus netos e bisnetos. E com a filha Gabriela, de 1 ano e 6 meses. “Tenho estrutura emocional e econômica, algo que não tive com meus primeiros filhos”, diz Suely, mãe pela quarta vez. Depois que os mais velhos cresceram – hoje têm entre 38 e 29 anos –, Suely quis ser mãe novamente. Ela tomou hormônios para estimular a ovulação. Em laboratório, os médicos fecundaram o óvulo dela com um espermatozoide do marido e implantaram o embrião no útero. Casos como o de Suely são cada vez mais comuns. As mulheres colocaram de lado os limites impostos pela natureza – com a ajuda das técnicas de reprodução assistida – e revolveram corpo e alma em busca da maternidade depois dos 50 anos. O fenômeno é mundial. Desde 1997, triplicou o número de grávidas americanas com mais de 50 anos. Na Inglaterra, entre 2008 e 2009, aumentou em 55%. No Brasil, mães com mais de 40 anos respondem hoje por 4% dos nascimentos. Em 1999, respondiam por 1,8%.
Apesar da popularização, a maternidade tardia ainda impõe questionamentos sociais. Muitos especialistas afirmam que, depois dos 50 anos, o vigor físico e o psicológico não são os mesmos. Falta aos pais tardios, dizem, energia para lidar com os filhos. Estes, por sua vez, podem sofrer impactos psicológicos por terem pais que mais se parecem com os avós dos amigos. E, pior, correm maior risco de se tornar órfãos. Segundo o último censo, uma criança nascida no Brasil de uma mãe cinquentenária ficaria órfã aos 23 anos. Nos Estados Unidos e na Europa, onde a expectativa de vida é maior, essa idade subiria para 30 e 32 anos. No ano passado, o casal italiano Gabriella e Luigi d’Ambrosis perdeu a guarda da filha recém-nascida porque a Justiça considerou que ela, com 58 anos, e ele, com 70, eram velhos demais. A decisão chamou a atenção do mundo para o dilema: é possível (e justo) traçar um limite etário para a maternidade?
A maioria dos países não estabelece limite. A Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva recomenda que as clínicas de fertilização desencorajem mulheres na menopausa. Na Inglaterra, a Lei de Fertilização Humana e Embriologia sugere que apenas mulheres com menos de 45 anos recebam doação de óvulos – no caso de as candidatas não ovularem e precisarem de óvulos de outra mulher. Depois dos 43 anos, a chance de conceber um filho naturalmente é de menos de 10%. A quantidade de óvulos viáveis míngua até se esgotar, por volta dos 50 anos. Poucas mulheres assumem recorrer a óvulos doados – o que implica assumir que a criança não carrega sua carga genética. “Não conto para ninguém porque não quero que questionem se a minha filha é biologicamente minha ou não”, diz uma arquiteta carioca que deu entrevista a ÉPOCA na condição de não ser identificada. Em novembro, aos 61 anos, ela deu à luz uma menina. Diz que sempre quis ser mãe, mas adiou a gravidez por causa do trabalho e por falta de relacionamentos estáveis. Quando se sentiu segura com o atual companheiro, 23 anos mais novo, uma gestação natural era impossível. Filha única, pensou que sua família acabaria ali. “Não queria isso”, diz.
No Brasil, uma resolução do Conselho Federal de Medicina determina que procedimentos como receber ovodoação e fertilização sejam feitos se não houver risco para a mãe. A única restrição é o número de embriões implantados. Não pode passar de quatro depois dos 35 anos. “Uma gravidez múltipla é de alto risco em qualquer idade e só piora com o passar do tempo”, afirma José Hiran Gallo, coordenador da Câmara Técnica de Reprodução Assistida. Em março, ele diz que se reunirá com especialistas para propor mudanças. “A resolução é omissa por não fixar limite etário”, diz. “Há clínicas tratando mulheres cada vez mais velhas.”
A gestação em idade avançada pode trazer riscos à gestante e ao bebê. O risco de aborto é grande. A carioca Janete da Silva Pinheiro, de 52 anos, pensou que teria uma gravidez tranquila. Mas deu à luz em setembro os gêmeos Pedro e Alice depois de sete meses de gestação. “Acompanhei o sofrimento deles na incubadora por dois meses”, diz. Ela adiou a gravidez porque o companheiro, o psicólogo Ítalo Silveira, de 88 anos, tinha filhos de outros casamentos e não pretendia aumentar a prole. Mudou de ideia depois dos apelos de Janete. “Não me sinto culpada pela possibilidade de ele não acompanhar o crescimento dos filhos”, diz Janete. “Ninguém pode me dizer quando é tarde para formar minha família.”
O assunto é delicado. Caberia a alguma instituição governamental ou colegiado de profissionais decidir quando é tarde demais para ser mãe? Para os defensores da maternidade tardia, mesmo que os filhos percam os pais mais cedo, por volta dos 30 anos, essa idade é suficiente para eles serem independentes. “Não vejo egoísmo nem inconsequência”, diz a americana Sylvia Ann Hewlett, economista da Universidade Harvard, autora do livro Criando uma vida: mulheres profissionais e a busca por crianças. “A idade não muda a natureza zelosa de uma mãe”, diz. Pesquisas mostram que ter pais mais velhos pode ser bom. Eles estão estabelecidos financeiramente (desembolsam cerca de R$ 20 mil a cada tentativa de engravidar) e oferecerão educação e assistência médica de qualidade. As crianças contariam com a atenção integral dos pais, já fora do mercado de trabalho, o que se traduziria em maior desenvolvimento cognitivo e segurança emocional. Um estudo da Universidade de Iowa, nos EUA, descobriu que quanto mais velha a mãe, melhor o desenvolvimento da criança em testes de linguagem e matemática. Seria mais um indício de que, além de não ter tamanho determinado, coração de mãe não tem idade?
Embora nos dias atuais isso pareça arriscado. Na Biblia há relatos de mulheres que tiveram filhos bem mais velhas e com a benção de Deus. Acho mesmo que o desejo de ser mãe deve ser respeitado, e aquelas que almejam este tão desejado posto deve ir a luta. Pois afinal a vida é uma só, e não devemos partir sem antes completar nossa missão.
Boa sorte a todas. Mas lembressem que ainda tem a opção da adoção. Beijos...
Solange Arruda
Cresce o número de grávidas com mais de 50 anos. Há benefícios e riscos em criar um filho mais velha
Apesar da popularização, a maternidade tardia ainda impõe questionamentos sociais. Muitos especialistas afirmam que, depois dos 50 anos, o vigor físico e o psicológico não são os mesmos. Falta aos pais tardios, dizem, energia para lidar com os filhos. Estes, por sua vez, podem sofrer impactos psicológicos por terem pais que mais se parecem com os avós dos amigos. E, pior, correm maior risco de se tornar órfãos. Segundo o último censo, uma criança nascida no Brasil de uma mãe cinquentenária ficaria órfã aos 23 anos. Nos Estados Unidos e na Europa, onde a expectativa de vida é maior, essa idade subiria para 30 e 32 anos. No ano passado, o casal italiano Gabriella e Luigi d’Ambrosis perdeu a guarda da filha recém-nascida porque a Justiça considerou que ela, com 58 anos, e ele, com 70, eram velhos demais. A decisão chamou a atenção do mundo para o dilema: é possível (e justo) traçar um limite etário para a maternidade?
A maioria dos países não estabelece limite. A Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva recomenda que as clínicas de fertilização desencorajem mulheres na menopausa. Na Inglaterra, a Lei de Fertilização Humana e Embriologia sugere que apenas mulheres com menos de 45 anos recebam doação de óvulos – no caso de as candidatas não ovularem e precisarem de óvulos de outra mulher. Depois dos 43 anos, a chance de conceber um filho naturalmente é de menos de 10%. A quantidade de óvulos viáveis míngua até se esgotar, por volta dos 50 anos. Poucas mulheres assumem recorrer a óvulos doados – o que implica assumir que a criança não carrega sua carga genética. “Não conto para ninguém porque não quero que questionem se a minha filha é biologicamente minha ou não”, diz uma arquiteta carioca que deu entrevista a ÉPOCA na condição de não ser identificada. Em novembro, aos 61 anos, ela deu à luz uma menina. Diz que sempre quis ser mãe, mas adiou a gravidez por causa do trabalho e por falta de relacionamentos estáveis. Quando se sentiu segura com o atual companheiro, 23 anos mais novo, uma gestação natural era impossível. Filha única, pensou que sua família acabaria ali. “Não queria isso”, diz.
No Brasil, uma resolução do Conselho Federal de Medicina determina que procedimentos como receber ovodoação e fertilização sejam feitos se não houver risco para a mãe. A única restrição é o número de embriões implantados. Não pode passar de quatro depois dos 35 anos. “Uma gravidez múltipla é de alto risco em qualquer idade e só piora com o passar do tempo”, afirma José Hiran Gallo, coordenador da Câmara Técnica de Reprodução Assistida. Em março, ele diz que se reunirá com especialistas para propor mudanças. “A resolução é omissa por não fixar limite etário”, diz. “Há clínicas tratando mulheres cada vez mais velhas.”
A gestação em idade avançada pode trazer riscos à gestante e ao bebê. O risco de aborto é grande. A carioca Janete da Silva Pinheiro, de 52 anos, pensou que teria uma gravidez tranquila. Mas deu à luz em setembro os gêmeos Pedro e Alice depois de sete meses de gestação. “Acompanhei o sofrimento deles na incubadora por dois meses”, diz. Ela adiou a gravidez porque o companheiro, o psicólogo Ítalo Silveira, de 88 anos, tinha filhos de outros casamentos e não pretendia aumentar a prole. Mudou de ideia depois dos apelos de Janete. “Não me sinto culpada pela possibilidade de ele não acompanhar o crescimento dos filhos”, diz Janete. “Ninguém pode me dizer quando é tarde para formar minha família.”
O assunto é delicado. Caberia a alguma instituição governamental ou colegiado de profissionais decidir quando é tarde demais para ser mãe? Para os defensores da maternidade tardia, mesmo que os filhos percam os pais mais cedo, por volta dos 30 anos, essa idade é suficiente para eles serem independentes. “Não vejo egoísmo nem inconsequência”, diz a americana Sylvia Ann Hewlett, economista da Universidade Harvard, autora do livro Criando uma vida: mulheres profissionais e a busca por crianças. “A idade não muda a natureza zelosa de uma mãe”, diz. Pesquisas mostram que ter pais mais velhos pode ser bom. Eles estão estabelecidos financeiramente (desembolsam cerca de R$ 20 mil a cada tentativa de engravidar) e oferecerão educação e assistência médica de qualidade. As crianças contariam com a atenção integral dos pais, já fora do mercado de trabalho, o que se traduziria em maior desenvolvimento cognitivo e segurança emocional. Um estudo da Universidade de Iowa, nos EUA, descobriu que quanto mais velha a mãe, melhor o desenvolvimento da criança em testes de linguagem e matemática. Seria mais um indício de que, além de não ter tamanho determinado, coração de mãe não tem idade?
Embora nos dias atuais isso pareça arriscado. Na Biblia há relatos de mulheres que tiveram filhos bem mais velhas e com a benção de Deus. Acho mesmo que o desejo de ser mãe deve ser respeitado, e aquelas que almejam este tão desejado posto deve ir a luta. Pois afinal a vida é uma só, e não devemos partir sem antes completar nossa missão.
Boa sorte a todas. Mas lembressem que ainda tem a opção da adoção. Beijos...
Solange Arruda
10 dicas de como emagrecer cozinhando
Por Vivi AraujoFui uma criança gordinha e com muita fome, mas sempre soube que as minhas vontades infinitas de comer nunca poderiam ser comlpetamente atendidas.
Assistindo a alguns programas de culinária durante a tarde, tive a brilhante idéia de começar a cozinhar e aproveitar o fruto do meu próprio trabalho.
Com 8 anos de idade, fazia e comia tudo o que cozinhava. Sempre coisas bem calóricas.
Minha paixão pela gastronomia surgiu nesta época.
Aos 15 anos, comecei a me sentir mais menina, com mais vontade de me arrumar e de namorar. Foi quando todo mundo desistiu de me ajudar que senti o momento certo para se fazer uma dieta.
Novamente, a cozinha me salvou. Sou o exemplo vivo de que é possível, e muito mais fácil, emagrecer cozinhando.
Em apenas 3 meses, fui dos 98kg para os 62kg (peso que me encontro até hoje).
Testei muitas dietas, remédios, exercícios e médicos. Mas o ato de cozinhar me ajudou muito.
Foto: Getty Images
Divido com vocês as minhas 10 dicas de como emagrecer cozinhando:
1- Comece pela sua lixeira da cozinha. Observe a quantidade de lixo que você está produzindo: muitas embalagens plásticas, garrafas pets, saquinhos e vidros plásticos são sinais de que você consome os produtos que engordam mais.
2- Esqueça de uma vez por todas os produtos industrializados. Eles contêm muitos conservantes, e substâncias que dificultam o processo digestivo, atrapalhando o seu metabolismo.
3- Deixe de lado as gorduras hidrogenadas, óleo de canola, manteiga e creme de leite. Cozinhe com óleos mais saudáveis e menos calóricos, como o azeite de oliva e o óleo de coco. Além de conter pouca coloria, possuem o colesterol bom.
4- Nem sempre comer alimentos cozidos no vapor emagrece. Cada organismo reage de uma forma. No geral, alimentos crús são de mais fácil digestão, porém, deverão ser consumidos durante o dia já que nos exercitamos mais, e nosso intestino pode trabalhar mais também.
5- Abuse sempre das especiarias e vá aos poucos deixando o sal de lado. O sal faz com que nosso organismo retenha líquido, ao contrário das especiarias, que ajudam o nosso intestino a trabalhar mais.
6- Alimentos integrais não fazem milagre se forem consumidos em excesso. Se for usá-los, substitua-os pela metade da dose normal, pois integrais dão maior sensação de saciedade.
7- Não comece regime cozinhando a versão loght de algum prato que gostava de comer: a frustação por tentar fazer um prato delicioso em uma versão light ou diet pode ser grande. Muitas vezes, só vai aumentar sua vontade de comer o original.
8- Coma à vontade gelatina light ou diet: são de baixa caloria e enganam bem a fome entre as refeições. Também ajudam a combater a flacidez do pós-dieta.
9- As saladas são bem vindas, mas seus molhos e acompanhamentos nem sempre. Uma boa pedida é fazer molhos com limão, muitas ervas e uma fruta que dê uma consistência de molho, sem usar muito azeite. Ex: bata uma pêra no liquidificador com pouquinho de água, coloque a salsa a gosto, manjericão, limão e um fio de azeite. Use como tempero.
10- Substitua uma refeição por sopa: além de alimentar, te deixará mais leve. Para dar mais consistência, coloque pedacinhos de pão integral batido no liquidificador com parte do caldo. Ao ferver, vai engrossar a sopa sem deixá-la pesada.
Estas são dicas apenas de como iniciar um caminho. A força de vontade e a determinação serão pontos decisivos para um bom resultado.
Coloquem os aventais, preparem as panelas e boa sorte!!!!
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