" O papel é um cofre, onde podemos depositar jóias raras, e a caneta, é a chave para este cofre "

Procurei versos nas ruas vazias da minha imaginação.
Procurei sons nos comodos escuros da minha solidão.
Procurei palavras na boca calada, encontrei oração.
E as lágrimas que corriam não era medo nem dor era gratidão!!!!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Saiba quais são as doenças que mais atingem as mulheres

Especialistas apontam 5 doenças que atingem, sobretudo, as mulheres


 


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Saiba quais são as doenças que mais atingem as mulheres. Foto: Thinkstock
Saiba quais são as doenças que mais atingem as mulheres. Foto: Thinkstock
Por MADSON MORAES
Cuidar da saúde é fundamental para a nova mulher, às vezes mais preocupada com a saúde do corpo. Por isso, conversamos com alguns especialistas e listamos 5 doenças que atingem, sobretudo, as mulheres:
HPV - O papiloma vírus humano, o HPV, assumiu de vez o papel de vilão na vida das mulheres. A doença atinge 360 milhões de pessoas no mundo, sendo a quarta causa de morte de mulheres no Brasil, atrás apenas do AVC (Acidente Vascular Cerebral), infarto e câncer de mama. Segundo estudos do Instituto Nacional do Câncer (Inca), são elas as maiores vítimas da doença. Por ano, são mais de 18 mil casos e quase 5 mil óbitos. Estudos comprovam que 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. Fique atenta aos sinais de alerta: sangramento vaginal, corrimento e dor durante a relação sexual são sinais claros do aparecimento do vírus. Não se esqueça de sempre fazer exames ginecológicos periódicos.
OSTEOPOROSE - A doença, que atinge 10 milhões de pessoas no Brasil e principalmente as mulheres, resulta da carência de cálcio no organismo e a forma mais visível é o jeito de andar curvado de pessoas mais velhas. A deficiência na ingestão de cálcio, somada às alterações hormonais, tornam as mulheres mais vulneráveis. Quando terminam as menstruações, entre os 45 e 50 anos, há uma queda significativa no nível de estrógeno no corpo feminino. Ela é agravada por fatores genéticos e por uma série de problemas relacionados ao estilo de vida como sedentarismo, alimentação inadequada, fumo, álcool, café em excesso, entre outros. Para prevenir e tratar, além do uso de medicamentos, invista numa dieta rica em cálcio e faça exercícios físicos para fortalecer a musculatura.
CÂNCER DE MAMA - Apesar da frequente divulgação, o Câncer de Mama ainda continua fazendo vítimas no mundo. No Brasil, a doença é a segunda causa de morte, sendo uma das mais comuns nas mulheres. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são 49 mil novos casos por ano. O câncer é um tumor maligno originado por uma multiplicação exagerada e desordenada de células. Ele é considerado maligno quando suas células têm a capacidade de originar metástases. Ou seja, quando invade células sadias à sua volta. É bom lembrar que podem existir tumores benignos na mama que não se transformam em câncer. Mas fiquem atentas: a doença pode se manifestar rapidamente sem apresentar sintomas. Portanto, deve ser diagnosticada o quanto antes para começar cedo o tratamento e evitar a perda da mama e outras lesões decorrentes da doença. Além do autoexame, que deve ser feito frequentemente, a mamografia precisa ser feita pelo menos uma vez ao ano.
DEPRESSÃO - Desânimo nas atividades do dia a dia, alterações do padrão de sono e do apetite e falta de libido. Esses são apenas alguns dos sintomas que caracterizam um quadro clínico de depressão, que deverá ser a segunda doença mais comum no mundo no ano de 2020, superada apenas pelas doenças cardíacas. São as mulheres as mais suscetíveis ao apresentar o problema. No geral, aspectos psicológicos e biológicos se mesclam para explicar a depressão feminina. A depressão na forma mais intensa e grave apresenta sintomas como perda de prazer em atividades anteriormente prazerosas, além de humor deprimido. Os sintomas devem ter duração de pelo menos 15 dias. Para tratar-se, você pode procurar um clínico, ginecologista ou ir direto ao psiquiatra.
TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL - A TPM é algo que assombra e atinge boa parte das mulheres no período fértil. Surge cerca de uma semana antes da menstruação e provoca irritação, ansiedade, mau humor, dores variadas (de cabeça, nos seios, no baixo ventre, nas costas), retenção de líquidos e fadiga, embora sejam sinais diferentes para cada mulher assim como a intensidade. Há mulheres que apresentam vários sintomas e outras apenas alguns. É comum também para as mulheres sofrerem com a tensão menstrual, aquela que ocorre durante a menstruação e que em geral é acompanhada por cólicas e uma vontade enorme de comer doces. Existem mais de 150 sintomas relacionados aos períodos menstrual e pré-menstrual. Saber quais são os seus ajuda a lidar melhor com o problema.
Fontes: Alfonso Massaguer, ginecologista e obstetra pelo Hospital das Clínicas; Bruno Muzzi Camargos, médico e presidente da Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica; mastologista José Roberto Fígaro Caldeira, pró-reitor de Desenvolvimento e Promoção à Saúde da Universidade Corporativa da Fundação Amaral Carvalho (FAC); Alexandre Faisal, ginecologista-obstetra.

Osteoporose

25% das mulheres após os 50 anos têm osteoporose; veja como prevenir


As mulheres as mais atingidas pela doença, mas homens e crianças também estão vulneráveis Foto: Getty Images
As mulheres as mais atingidas pela doença, mas homens e crianças também estão vulneráveis
Foto: Getty Images
 
    A osteopororose afeta homens e até crianças, mas são as mulheres as mais atingidas pela doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 1/4 das mulheres acima dos 50 anos possuem a doença, enquanto apenas cerca de 1/8 dos homens acima dessa idade apresentam a patologia.
O problema causa redução no volume e na qualidade dos ossos, aumentando a fragilidade do esqueleto e os riscos de fraturas. A osteoporose pode ser primária, dos tipos 1 e 2. A do tipo 1 ocorre na pós-menopausa, na faixa etária dos 50 a 60 anos, enquanto a do tipo 2 acomete mulheres depois dos 70 anos. Há também a secundária, que é decorrente da presença de outras doenças (diabetes, anorexia nervosa, deficiência da vitamina D, problemas na tireoide), além da ingestão de medicamentos, como corticoides, heparina e anticonvulsivantes. Fumar, consumir álcool de forma excessiva e ter baixa ingestão de cálcio e de vitamina D também são fatores que podem provocar a doença;
Segundo o reumatologista José Goldenberg, do Hospital São Luiz, de São Paulo, o diagnóstico deve ser criterioso. "O médico deve levantar o histórico da paciente, como idade em que teve a menarca (primeira menstruação), idade que passou pela menopausa, fator hereditário, baixo peso, baixa estatura e hábitos." Só após esse mapeamento, será possível identificar qual o tipo da osteoporose.