:”Na medida em que definha o homem exterior, se rejuvenece o homem o interior”(2Cor 4,16)”.

Pensar nos anos... Nos desenganos... Nos planos que alçaram vôo.
Pensar nas lágrimas... Nas dádivas... Nos sonhos em vão.
Recordar as lutas, os medos e vitórias. Ahhh!!! As conquistas...
Envelhecemos, mas nos despimos dos medos, não temos mais tempo.
O tempo luta contra as mãos tremulas da vida.
O que fazer? Se não tenho mais os desafios?
Se o homem que tá ao meu lado é o meu principe encantado que me acompanha a anos, que virou meu rei.
Se a casa em que resido é as muralhas dos sonhos que interrei.
E o rosto que vejo no espelho, embaçado com visão turva, com desenhos destorcidos e rugas como linhas do mapa do tempo, é o meu? Ou me enganei?