" O papel é um cofre, onde podemos depositar jóias raras, e a caneta, é a chave para este cofre "

Procurei versos nas ruas vazias da minha imaginação.
Procurei sons nos comodos escuros da minha solidão.
Procurei palavras na boca calada, encontrei oração.
E as lágrimas que corriam não era medo nem dor era gratidão!!!!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Tatuagem após os 50 anos de idade

Após os 50 anos muitas pessoas se sentem mais seguras para fazer determinadas coisas, como tatuagem. Alguns não fazem por medo do preconceito, mas a maioria como o senhor Aurélio, dona Maria Elizabete e Ivete não estão ligando muito para o que pensam.

Os anos vão passando, a idade vem chegando e muita gente abre mão de certas coisas que não acham mais convenientes devido a idade. Fazer tais escolhas é muito relativo, afinal, muitas pessoas não sentem o tempo passar e preferem seguir o velho ditado “antes tarde do que nunca”.

Tatuagem após os 50
Muitas pessoas decidem fazer tatuagem após os 50 anos de idade por ter uma vida financeira estável e por ter feito de quase tudo na vida. (Foto: Divulgação)
Fazer escolhas após uma certa idade mostra mais maturidade ainda em determinadas ocasiões. Há quem ache bobeira ou cafonice fazer determinadas coisas após os 50 anos. Muitos querem retomar a vida que tinham, saindo e curtindo a noite como se tivesse 25 anos, outros preferem fazer piercings ou tatuagens. Muitos acham que fazer uma tatuagem após os 50 anos já é um tanto quanto demais, mas eles só mostram cada vez mais atitude e não se mostram muito interessados com a opinião dos outros.
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Vários estúdios de tatuagem falam que grande parte do público que os procura é acima pelo menos dos 40 anos. São pessoas bem resolvidas financeiramente e que não precisam mais prestar contas aos pais. Segundo muitos tatuadores, a procura por tatuagem por pessoas acima de 50 anos aumentou nos últimos dez anos.

Tatuagem após os 50

Com o intuito de diminuir o preconceito, muitos homens e muitas mulheres decidem marcar o corpo com algum desenho ou com algumas palavras que normalmente tem um grande significado para eles. Independente do tipo da tatuagem, o feito tem crescido muito nos ultimos tempos, isso pode ser devido a grande modernidade que vem tomando conta de todo o mundo, mostrando que o preconceito precisa ser abolido e que pessoas precisam aceitar as outras como elas realmente são.
Tatuagem Maria Elizabete
Maria Elizabete ao conferir os desenhos de um estúdio de tatuagem decidiu tatuar uma flor juntamente com o nome das suas filhas. (Foto: Divulgação)
O aposentado Aurélio Righetto, de 60 anos, e sua esposa, a dona de casa Maria Elizabete Righetto, 63, há oito anos atrás decidiram fazer a primeira tatuagem juntos. A ideia surgiu após um passeio na sua cidade natal, Joinville, em Santa Catarina, onde o casal parou para conhecer o estúdio onde uma das filhas havia feito uma tatuagem.
“Nós começamos a olhar os desenhos e minha esposa, que sempre teve vontade de fazer uma tatuagem, se empolgou e decidiu fazer uma”, conta Aurélio. Maria Elizabete decidiu tatuar uma flor juntamente com o nome das duas filhas no ombro. Motivado pela sua esposa, Aurélio decidiu então fazer uma. Mesmo com medo da dor que poderia sentir, Aurélio decidiu fazer uma fênix na perna. “Sempre achei tatuagem coisa de gente descolada, mas hoje tem muito careta que faz”, afirma Righetto.
Embora muitas pessoas acima de 50 tenham vontade de fazer uma tatuagem, o preconceito e a insegurança acabam fazendo com muitos desistam. Mas muitos após um tempo, mudam a sua visão e decidem partir para o desconhecido.
Ivete Lang, cabeleireira de 52 anos decidiu fazer uma tatuagem que ela mesmo desenhou, no caso, um coração (representando o amor), asas (representando a liberdade) e flores (representando viagens). Ivete decidiu tatuar o desenho após muito tempo planejando como modo de celebrar os seus 50 anos. “Sempre tive vontade de fazer, mas, quando era mais nova, achava que poderia me atrapalhar. Agora que estou mais velha, posso tudo”, diz. Os dois filhos, um deles também tatuado, apoiaram a iniciativa da mãe. Já o marido levou um susto. “Ele não acreditava, queria me matar”, conta, entre risos.

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